terça-feira, 31 de março de 2009

O AMOR DE DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

A MAJESTADE DO AMOR DE DEUS

Um cavalheiro, que pensava consistir o cristianismo somente em problemas misteriosos, disse a um velho ministro: Parece-me muito estranha a seguinte declaração: "A Jacó amei, mas aborreci a Esaú."
"Sim, é muito estranha", disse o ministro, "porém, qual é a parte que lhe parece mais estranha?" "Oh!", respondeu o cavalheiro, "o que concerne ao aborrecimento de Esaú."
"Bem, senhor", replicou-lhe o ministro, "quão maravilhosamente somos feitos e quanta diferença há entre um e outro!" A parte mais inconcebível desta história é como Deus pôde amar a Jacó. Não há mistério tão profundo como o do amor de Deus. – N.T.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR DE PAI

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
UM PAI QUE AMA

Um jovem empregado numa igreja de Londres perdeu sua esposa. Tinha um filhinho. Os anciãos da igreja tinham a esperança de que algum dos parentes viria e tomaria cuidado da criança, mas nenhum apareceu. Dois ou três anos passaram-se. Um domingo, quando a igreja estava cheia, o ministro subiu ao púlpito, guiando uma criança pela mão, sentando-a adiante consigo. Começou o sermão.
Em seu sermão o ministro falou da mãe de Cristo, e a agonia de sua alma ao ver Jesus morto na cruz. Disse: "Pensai na vida de uma criança sem os ternos cuidados de uma mãe! Quem jamais pode envolver um filhinho? Quem pode cuidar, acariciar, quem pode amar como uma mãe?"
Tão grande era o seu sentimento, que a voz forte e dominante parou, como que esperando uma resposta. Em meio do silêncio de toda a congregação uma voz suave, como de uma criança, fez-se ouvir, tão clara e docemente: "Um papai também faria tudo da mesma maneira, querido papai!"
Assim, nosso Pai, com um coração mais amante que o de mãe, com uma simpatia mais pronunciada que a de um irmão, com um amor que excede a todo o amor humano em conjunto, procura fazer o maior bem à família humana. Não podemos nós, então, dizer com Jesus: "Nosso Pai?"
– The Lovers Love.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

VOLTA AO LAR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
COM VERGONHA DE VOLTAR AO LAR

Os filhos são os tesouros mais preciosos dos pais. Os anelos do coração de um pai também são bem ilustrados por Charles F. Brown, numa história que lhe foi narrada por seu colega, que mora em Nova York.
Conhecia um homem que em sua meninice ficou cansado de estar em casa, e portanto fugiu. Tornou-se um marinheiro, e por dez anos trabalhou nos navios, ficando grosseiro, duro e bruto. Nunca, durante todo este tempo, escreveu uma carta ao lar. Pensou que em sua casa já o teriam por morto. Finalmente seu desejo de voltar ao lar tornou-se tão grande que decidiu voltar.
Entrou no porto, tomou um pequeno barco e remou em direção ao lar. Sobreveio-lhe a idéia de que talvez todos estariam mortos. Tinha vergonha de ser visto durante o dia, portanto, esperou até à noite. Então remou em direção da casa, mas viu uma luz, e alguém que se movia na praia. Não desejava encontrar estranhos, e por isso se retirou outra vez. Voltou às dez, mas a luz continuava no mesmo lugar. Retirou-se outra vez e esperou até às onze, mas a luz estava ali ainda, e alguém estava andando pela praia. Aproximou-se do lugar e eis que seu pai, de barba branca, olhos melancólicos, coração quebrantado, estava ali. Noite após noite, durante dez anos, havia colocado uma lanterna para guiar e receber o seu filho, que voltaria ao lar paterno.
Deus é assim. É um pai, e nenhum filho, jamais, será esquecido por Sua mente infinita e dos propósitos inumeráveis de seu coração amante.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR CONSTRANGE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR CONSTRANGE

Faz alguns anos, edificamos um templo em Chicago e por isso estávamos muito ansiosos por mostrar ao povo o amor de Deus. Pensávamos que, se não pudéssemos inculcá-lo nos corações mediante a pregação, trataríamos de gravá-lo a fogo neles. Assim, com esta intenção, fizemos colocar no púlpito estas palavras com luzes: "DEUS É AMOR".
Numa noite em que caminhava certo homem pela rua, olhou por dentro da porta da igreja e viu o texto. Era um pobre pródigo. Seguindo adiante o seu caminho ele pensou: "Deus é Amor". . . Não!.. . Ele não me ama, porque sou um desgraçado pecador." Tratou de esquecer-se do texto, porém ele parecia brilhar perante os seus olhos com letras de fogo; com este pensamento caminhou mais adiante, mas voltou atrás e entrou no templo.
Não ouviu o sermão; mas as palavras deste lacônico trecho se haviam gravado profundamente em seu coração e isto bastou.
É de pouca importância o que digam os homens, se somente a Palavra de Deus tem entrada no coração do pecador. Ele ainda permaneceu depois da bênção e eu o encontrei chorando como uma criança. Expliquei-lhe as Escrituras e a luz do Evangelho brotou em seu coração, o que fez com que se regozijasse em Cristo. – D. L. Moody.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR E COMPAIXÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O AMOR NUNCA DEIXA DE EXISTIR

Quando Romney, o grande artista inglês, era jovem, enamorou-se de uma senhorita e se casaram; porém a sua paixão foi maior pela sua arte. Um dia soube que o Sr. Josué Reynolds dissera que fora uma lástima o fato de Romney haver se casado, porque tinha talento para chegar a ser um grande artista e então não poderia subir muito devido a ter que cuidar de sua esposa. Ao ouvir isto Romney separou-se de sua jovem esposa e foi para Londres. Pintou vários quadros de pessoas da mais alta posição social de toda a Inglaterra, produzindo assim, pinturas tão notáveis que valiam muitos milhares de dólares. Isto fez com que ele adquirisse renome e fama em Londres por algum tempo; porém começou a envelhecer e enfermou. Juntou todas as suas coisas e voltou para sua esposa, que ficara no norte da Inglaterra. Ela o recebeu e cuidou dele ternamente até que morresse. Alguém disse, então, que o espírito que sua esposa manifestou foi de maior valor que todas as pinturas feitas por ele.
Muitos professam ser de Cristo, porém, deixam e desfazem os Seus planos. Afinal voltam e morrem nos braços de Cristo, o qual, apesar de tudo, nunca os deixa, mas com eles fica através dos anos.
– Tannyson's Poems.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A FILHA PRÓDIGA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A FILHA PRÓDIGA

Era uma vez um negociante que tinha uma filha, prendada, bonita e inteligente. Filha única, tornara-se o alvo de todo o afeto e de todas as esperanças de seus pais. Possuidores de muito dinheiro, conseguia a jovem tudo quanto desejava, mas o seu coração era vazio. Nada havia que não estivesse ao alcance de suas mãos.
Entregou-se de corpo e alma aos divertimentos profanos. Percebia, entretanto, que a felicidade que buscava, dando pasto às paixões, estava um pouco adiante das suas realizações. Foi de queda em queda e, depois, de abismo em abismo. Entrou pelos lupanares a dentro, chegando aos lugares mais abjetos. Recebeu insultos e tapas de miseráveis. Mas no fundo de seu coração guardava imperecível o seu amor para com os pais. Os duros desenganos, longe de apagar o seu afeto filial, mais o intensificavam.
Certa noite recebeu a visita de um dos seus amigos favoritos, moço de boa família e de acurada educação. Estava, entretanto, completamente transformado, o rosto cheio de manchas, a boca infecta, o bafo impregnado de vapores alcoólicos. Ele tentou agarrá-la, mas ela fugiu-lhe.
– Você tem medo de mim? – perguntou-lhe. – Sou um farrapo de homem... Uma pústula social... Você está certa. É verdade. Mas eu sou apenas um espelho onde poderá também contemplar o seu próprio rosto ... Que é da menina de outrora? da moça rica? da jovem elegante? Um farrapo, também. . .
Foi somente nesse dia que a pobre decaída compreendeu a magnitude de sua miséria, moral e física. Resolveu atirar-se em baixo de uma locomotiva. Tinha apenas um desejo para satisfazer, antes da morte: ouvir a voz saudosa da querida mãe.
Dispôs de tudo quanto tinha, distribuiu entre suas infelizes companheiras as roupas e objetos de estimação, preparando-se, depois, para uma longa viagem, onde haveria uma interrupção, seguindo-se a eternidade.
Viajou todo o dia, concentrada em si, recordando os dias mais felizes de seu passado, a juventude e a meninice.
E a viagem prolongou-se pela noite a dentro. Checou, pela madrugada, à sua terra natal. Temendo que o dia a surpreendesse, foi da estação a pé à casa de seus pais. Pretendia encostar o ouvido à porta, esperar que sua mãe se levantasse, na alvorada, como de costume, dentro de uma ou duas horas, ouvi-la chamando pelo marido, e depois retirar-se, como se fosse uma ladra receosa da chusma de perseguidores.
Fez como havia pensado, mas, ao sentar-se na soleira, ao colocar o ouvido à porta, percebeu que estava aberta e se moveu sobre os gonzos. Lá dentro se ouvia barulho, chinelos se arrastavam, cadeiras eram empurradas. O coração batia descompassadamente, mas não tinha forças para se levantar.
Então abriu-se a porta e surgiu de dentro, com a lamparina na mão, a estremecida velhinha por quem viera de tão longe.
– Minha mãe, perdoe-me, – disse banhada em lágrimas. – Não queria entristecê-la com minha presença. Desejava apenas ouvir sua voz, pela última vez, antes da morte, mas a porta estava aberta... Não foi culpa minha...
Levantando-a, carinhosamente, beijando-a na face, sua mãe lhe respondeu:
– Filha, desde que você partiu nunca mais esta porta se fechou, nem esta lamparina ficou sem chama durante a noite. Quantas vezes o vento fez ranger os gonzos, tantas vezes me levantei, pensando que você estava de volta. Não queria que minha filha viesse um dia procurar-me e pensasse que esta porta não lhe seria aberta...
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

PROVAS VISÍVEIS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

PROVAS VISÍVEIS

Um evangelista contou que ele tinha estado a pregar o Evangelho no bairro mais perigoso de uma grande cidade. Entre os seus ouvintes achava-se um bem conhecido ateu que o desafiou pura um debate em público. O desafio foi aceito pelo evangelista sob uma condição. Pediu ao ateu que, no dia do debate, levasse um bêbado, que tivesse deixado o vício pela influência do ateísmo; uma decaída que tivesse mudado de vida pela leitura de livros ateus; um jogador que tivesse abandonado o jogo por ter abraçado o ateísmo.
Em seguida o evangelista disse: "Prometo marchar à frente de um pequeno exército de ex-bêbados, ex-meretrizes e ex-jogadores que abandonaram seus vícios por terem ouvido a pregação do Evangelho de Jesus Cristo e foram salvos pelo poder de Deus." O ateu calou-se. Que podia ele dizer diante das "Provas Visíveis?" – A Voz Missionária.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR DE JESUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O MARAVILHOSO AMOR DE CRISTO

Em 1921 irrompeu um incêndio em uma floresta no Himalaia. "Que estão olhando?", perguntei a alguns homens que tinham os olhos fitos em uma árvore. Apontaram então um ninho de passarinhos em uma árvore a arder. Por sobre ela esvoaçava um pássaro em grande aflição. Poucos minutos depois, o ninho pegou fogo: "Agora, a ave mãe fugirá." Ao contrário, ela voou para baixo, estendendo as asas sobre os filhinhos. Dentro em pouco, a pobre ave, juntamente com os pequeninos, ficou reduzida a cinzas. Eu disse aos que estavam ao redor: "Não é de pasmar esse maravilhoso amor?
Pensem quão mais maravilhoso deve ser o amor dAquele que amou tão abnegadamente Suas criaturas! O mesmo abnegado amor trouxe Jesus Cristo aqui a fim de tornar-Se homem, para que, dando Sua vida, pudesse salvar-nos, a nós que estávamos perecendo em nossos pecados."
– Maria R. Acomb, em The Pilot.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR - SACRIFÍCIO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
MORREU POR ELA

Um vapor fora de encontro a uma montanha de gelo, que lhe causara grande rombo.
Não havendo barcos salva-vidas para todos os passageiros, o comandante, rapidamente, numerou tantas papeletas quantos eram os lugares nos barcos e misturou-as com outras em branco, que somavam o número dos passageiros.
Quem tirasse papeleta numerada, iria para o barco, quem tirasse papeleta em branco, pereceria com o navio.
Havia um casal com uma filhinha, o marido tirou papeleta numerada e a mulher papeleta em branco.
Ele, rapidamente, levou a esposa para o barco, colocou-a em seu lugar, e pondo-lhe a filhinha nos braços, disse: "Quando ela tiver doze anos, conte-lhe o que está acontecendo hoje, e que o pai morreu para salvá-la."
Onze anos mais tarde a mãe cumpriu o último desejo do marido, e no dia que a filha cumpria o 12º aniversário, contou a história. Depois de ouvir, admirada, tão impressionante história, subiu a uma cadeira, colocada debaixo do retrato do pai e, tendo-lhe admirado a face por alguns minutos, em profundo silêncio, disse: "Eu te amo, papai, eu te amo, porque morreste em meu lugar."
Há Um que morreu em meu lugar e em teu lugar. Vamos amá-Lo!
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR É PACIENTE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR É PACIENTE

Alguns anos atrás, numa cidade industrial da Inglaterra, uma jovem se ofereceu ao superintendente de uma escola dominical para ensinar uma classe. O superintendente lhe disse que não havia classe sem professor, mas se ela quisesse sair a procurar um grupo de meninos e ajuntá-los numa classe, apreciaria muito. Ela fez isso, e reuniu uma classe de pobres meninos maltrapilhos. Entre eles, o pior e menos promissor era um chamado Roberto.
O superintendente convidou os meninos a irem a sua casa, um dia, que presentearia a cada um com um terno. Foram, e cada um recebeu o seu terno novo. Depois de dois ou três domingos, Roberto não apareceu.
A professora foi em sua busca e descobriu que seu terno estava rasgado e sujo. Convidou-o a voltar à escola. Ele foi, e o superintendente lhe deu outro terno novo. Depois de comparecer uma ou duas vezes, Roberto deixou de vir. De novo a professora foi a sua busca. Viu que o segundo terno havia seguido o caminho do primeiro. Referiu o caso ao superintendente, dizendo que estava completamente desanimada acerca de Roberto, e que teria de desistir de ajudá-lo.
– Não faça isso, disse o superintendente; ainda tenho esperança de que existe em Roberto alguma coisa boa. Tente mais uma vez. Vou-lhe dar um terno pela terceira vez, se ele prometer assistir à classe regularmente.
Roberto prometeu. Recebeu seu terceiro terno e não mais deixou de vir à escola. Começou a interessar-se. Tornou-se um fervoroso e perseverante em buscar a Jesus e O encontrou. Tornou-se membro da igreja. Estudou para o ministério, e o fim da história é este: aquele menino maltrapilho, sujo e fujão tornou-se o Dr. Roberto Morrison, o grande missionário na China, que traduziu a Bíblia para o chinês. – 1001 Illustrations.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR - SACRIFÍCIO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR OBSERVA A REGRA ÁUREA

– Não te precipites com o menino, disse Maria a seu marido, ouvindo-o exortar asperamente o filho a que se não demorasse pela rua quando tornasse da escola.
– Desejo apenas ser obedecido, retorquiu o marido e, voltando-se para o menino, disse: Agora vá para a escola e, quando voltarem, vem diretamente para casa; do contrário eu te ensinarei.
Carlos despediu-se enxugando as lágrimas que ocultamente lhe deslizavam pelas faces. Era um belo e guapo rapaz de nove anos de idade, cheio de vida, e, portanto, naturalmente disposto a toda sorte de desenvoltura. O pai, porém, parecia antes inclinado a olvidar que os meninos são meninos e que seria fora do natural, em um tal rapaz, não ser desembaraçado e esperto.
Teve, porém, de aprender à sua custa. Durante a tarde os seus negócios o embaraçaram um pouco, pelo que volveu à casa um tanto indisposto. Ele não era mau; enfadava-se, porém, facilmente quando as coisas não corriam conforme os seus desejos. Muito exato e pontual em tudo, não lhe suportava que outros não o fossem também.
Sentado ao fogão da sala, sua fisionomia revelava mau humor, que ainda mais se acentuou quando sua mulher lhe anunciou que Carlos voltara da escola todo molhado e coberto de lama.
– Onde está ele?, perguntou severamente o pai.
– Na cozinha, volveu a mãe; ele teme entrar, porquanto a empregada o avisou de que estavas em casa.
– Não admira que receie entrar, pois ainda ontem o exortei a não ir tão perto do rio. Manda-o entrar.
Carlos entrou, tiritando de frio. Um olhar do pai bastou para o convencer do que o aguardava.
– Não disse para você não ir tão perto do rio? Amanhã mostrarei a você o que penso deste procedimento, mas de um modo que você não esquecerá tão facilmente.
– Mas papai, disse o menino, permita-me que explique ao senhor como foi?...
– Não quero ouvir, vá para a cama!
– Desejo somente dizer ao senhor, papai, que...
– Já disse: cale-se! e com um gesto significativo acrescentou: Você vá para a cama ou se arrependerá.
O menino obedeceu vagarosamente, recolhendo-se ao quarto sem haver jantado. Quando Carlos deixou a sala, disse a mãe, comovida:
– Eu acho que você devia ter escutado o que Carlos tinha a dizer. Você sabe que no mais ele sempre tem sido bom filho, e que, se comete alguma travessura, é mais por inadvertência do que acintosamente.
– Bem, mas ele devia obedecer-me, visto como lhe proibi terminantemente de ir tão perto do rio.
Entretanto, parecia que uma nuvem sombria pairava sobre aquela habitação, em geral risonha e alegre. Quando os dois esposos se recolheram, o pai sentiu-se impelido a espreitar para dentro do quarto em que Carlos dormia.
Aproximando-se cautelosamente do leito e interceptando com a mão a luz da vela, fixou longamente o rosto do menino que ressonava tranqüilo. Intimamente se arrependia de sua atitude, embora procurasse reprimir esse sentimento dizendo de si para si que a consciência do dever o aconselhava a ser firme. Falando depois com a esposa, prometeu ouvir primeiro o que Carlos tinha a lhe dizer, antes de recorrer à medida extrema.
Essa ocasião, porém, não veio. No dia seguinte, ao acordar, notaram com surpresa que o menino tinha sida acometido de uma inflamação cerebral, de que não mais conseguiu restabelecer-se. A despeito de todos os desvelos e do desejo ardente com que estavam os pais de que Carlos os tornasse a reconhecer, o infeliz menino faleceu algum dias depois.
Quando a notícia da morte de Carlos alcançou a escola, um dos colegas íntimos do menino veio ter com sua família.
– Eu estava com ele quando entrou na água.
– Deveras?, inquiriu o pai. E você pode me dizer como foi?
– Sim. Dois meninos estavam pescando, quando, não sei como, um deles escorregou e caiu. Carlos, sem hesitar, atirou o boné, lançando-se após o rapaz, conseguindo, com dificuldade, arrastá-lo para fora do rio. Ele e eu o pusemos na margem. Carlos me pediu que nada dissesse, porque lhe haviam proibido de ir perto do rio, Pelo caminho sempre repetia: "Que dirá meu pai quando me vir assim? Porém, eu não podia proceder de outra maneira, devia salvar Tomé."
– Meu pobre e desventurado filho!, exclamou o pai. Era isto que me desejava contar, recusando-me a ouvi-lo. Deus me perdoe!
Lágrimas lhe rolaram pelas faces e ainda muitos anos depois o aspecto dos brinquedos e dos livros de Carlos lhe pungia o coração, o que podia ter evitado, se tivesse ouvido o filho antes de o condenar. – Pérolas Esparsas.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

REAVIVAMENTO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O CRESCIMENTO DO AMOR

O crescimento do nosso amor e de nossa vida espiritual, não é coisa do acaso, que nos venha sem resolução de nossa parte. O novo nascimento de que Jesus falou a Nicodemos implica cedermos à operação do Espírito de Deus em nós.
O Dr. F.B. Meyer contou certa vez a seguinte experiência de um velho ministro do Evangelho:
Depois de fazer parte de um retiro espiritual e de um Instituto de Especialização, foi o ministro enviado para um campo em que não se verificava progresso no trabalho havia alguns anos.
O seu primeiro ato foi escolher um grupo de pessoas piedosas que todas as sextas-feiras se reuniam para orar em favor de uma renovação espiritual da igreja. Passados quinze meses a situação permanecia a mesma. Parecia que os céus estavam fechados.
O velho ministro convocou então a igreja para uma reunião de oração em conjunto. Afluiu grande número de crentes.
Após a leitura bíblica e oração, o ministro explicou o objetivo da reunião – despertamento espiritual da igreja.
Seguiu-se um silêncio sepulcral – todos esperavam e ninguém se manifestava.
Repentinamente um dos mais antigos e preeminentes oficiais da igreja se levantou e disse: "Penso que não veremos o Espírito Santo manifestar-se enquanto eu e o Sr. Jones não fizermos as pazes." Levantando-se, foi ao encontro do irmão citado e propôs-lhe que se perdoassem mutuamente e dessem por encerrado o velho caso que os separava havia cinco anos. Um longo aperto de mão selou a paz havia tanto desejada. O oficial voltou ao seu lugar e um profundo suspiro partiu do auditório.
Novo silêncio se fez no templo.
Logo um crente se levantou e disse: "Sr. Pastor, creio que não teremos um despertamento espiritual enquanto eu lhe disser coisas agradáveis e lisonjeiras na sua frente e falar do senhor pelas costas. Peço que me perdoe as minhas faltas do passado". Um apertado abraço traduziu o perdão do ministro.
Teve então lugar um dos mais tocantes quadros que aquele ministro jamais presenciara. Durante um quarto de hora todos os presentes se movimentaram, em silêncio e num ambiente de paz e perdão, procurando os seus adversários ou as pessoas ofendidas, implorando-lhes o perdão das faltas cometidas.
Aquela reunião marcou o início de um grande despertamento espiritual naquela igreja. – Duzentas Ilustrações, pág. 84.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O SACRIFÍCIO DO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O SACRIFÍCIO DO AMOR

Quem não tem lido com interesse o conto do toque de descanso?
Um jovem soldado, por uma ofensa, foi condenado à pena de morte e a hora indicada para sua execução foi o momento do toque de descanso.
Naturalmente tal morte teria sido terrível na primavera da juventude; mas a morte desse desventurado jovem foi duplamente terrível, porque ia logo casar-se com uma senhorita a quem amava muito.
A jovem, que o amava tão ardentemente, fez tudo quanto pôde para evitar sua morte; foi suplicar ao juiz e ainda foi ver Cromwell, o grande general, rogando-lhes que anulassem a pena de morte, mas tudo em vão. Em sua desesperada condição procurou persuadir e subornar o sineiro para que não desse o toque de descanso, mas isto tão pouco teve êxito.
Aproximou-se a hora da execução e todos os preparativos foram feitos. O oficial tomou o criminoso e o levou para o lugar determinado, ficando à espera de que se fizesse o sinal pura o toque de descanso.
Todos ficaram pasmados porque o sino não soou; só um ser humano sabia o motivo daquilo. A pobre senhorita, meio louca de desespero, pensando na terrível situação do noivo, havia subido à escada da torre, até onde ficava o sino e se agarrou ao badalo com toda a sua força. O sineiro estava no seu lugar à hora de costume, puxou a corda que pendia do sino e este começou a bambolear.
A valente jovem agarrou-se com mais força ao badalo e era sacudida juntamente com o sino. A cada movimento parecia-lhe que iria ser atirada pela janela da torre. Toda vez que o sineiro puxava a corda, a jovem ainda que naquela desesperada condição, mais se agarrava ao badalo, mesmo que suas mãos estivessem doridas e sangrentas, e a sua força, se esgotando. Por fim, o sineiro se foi, satisfeito de haver cumprido o seu dever. Sendo velho e surdo não notou que o sino não havia tangido. A valente moça desceu a escada, ferida e trêmula, e apressadamente foi do templo ao lugar da execução.
O próprio Cromwell estava ali, e no momento que ia mandar alguém saber o motivo do silêncio do sino, ela o viu, e sua fronte, antes pálida e triste, brilhou com esperança e valor. Contou o que havia feito e lhe mostrou suas mãos e faces ensangüentadas; embora desfalecida pela profunda angústia, encheu-se-lhe o coração de piedade e uma luz deslumbrou-lhe os olhos.
– Vá embora – exclamou Cromwell –, o toque de descanso não soará esta noite.
Pensa você que este jovem, redimido da condenação da lei pelo sacrifício do amor, consideraria difícil qualquer serviço ou sacrifício que fizesse por quem o havia salvo de uma morte segura? De nenhuma maneira; ele teria posto sua vida no altar do sacrifício por ela.
Escutai outra história, de um amor mais glorioso. A cena se deu no Calvário: Jesus, o filho de Deus, estava na cruz. A fronte, uma vez coroada com glória, agora está coroada de espinhos; as mãos uma vez estendidas para feitos de amor, de misericórdia, agora estão cravadas cruelmente na cruz. O coração, que uma vez palpitava e se compadecia das tristezas da humanidade, está atravessado pela lança que derramou seu precioso sangue. Oh! que triste momento na história do mundo! Ele tremeu, as montanhas estremeceram, o sol se escondeu, a pobre humanidade caiu na escuridão porque o Filho do Homem estava moribundo.
Escutai: "Está consumado!" O grande plano da redenção, nascido no amor de Deus, agora recebeu o último toque para cumpri-lo e Deus e o mundo se encontram reconciliados.
Ó amigos! Isto foi por nós! Correspondamos, não somente com nosso coração, e nossa vida, mas também com tudo que temos para glorificar ao Filho e estender Seu reino de pólo a pólo. – L.G. Broughton.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR MARAVILHOSO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
AMOR MARAVILHOSO

Uma velha de rosto encarquilhado e repulsivo, depois de uma vida de incredulidade e pecado, se convertera, !ornando-se objeto de perseguição de seus maus vizinhos. De todas as maneiras procuravam perturbar, e provocar à ira, o espírito de paciência e bondade que agora ela possuía. Finalmente, um dos perseguidores, tendo esgotado todos os recursos para lhe tirar a paciência, exclamou venenosamente:
– Eu acho a senhora a velha mais feia que eu já vi!
Ao que a velhinha, rosto brilhando de uma luz que lhe dava uma fisionomia atraente e simpática, respondeu em lágrimas:
– E não é maravilhoso que Jesus pudesse amar a uma velha feia como eu? – 1001 Illustrations.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A CONFIANÇA DO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

A CONFIANÇA DO AMOR

O Dr. Clay Trimbull gostava de contar o caso seguinte, que lhe demonstrou o segredo do poder de Napoleão sobre os seus soldados e o poder do amor e da confiança que estes lhe tinham: Encontrando-se com um veterano francês que servira às ordens do grande comandante, perguntou-lhe o Dr. Trimbull:
– Os soldados de Napoleão gostavam dele?
– Se gostavam!, exclamou o velho francês, aprumando-se todo, e com os olhos despedindo chispas de entusiasmo. Se gostavam! Críamos nele. Se Napoleão dissesse: "Vão para a Lua!", todos os soldados se poriam em caminho para lá. E Napoleão haveria de achar o caminho.
Nós temos um Comandante que é maior do que Napoleão. Encetai o caminho cristão, caros amigos, e Cristo no-lo abrirá. – 1001 Illustrations.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMAREMOS OS IRMÃOS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMAREMOS OS IRMÃOS
I João 3:14

Nas catacumbas de Roma encontram-se maravilhosos atestados da graciosa fraternidade que prevalecia na igreja primitiva. Os corpos de membros da mais alta sociedade romana ali estão lado a lado com os despojos de humildes camponeses, e mesmo escravos. As inscrições naquelas sepulturas de cristãos primitivos não fazem referência a posição ou casta. Eram irmãos em Cristo – isso bastava. – Meditações Matinais.

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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR, O CENTRO DO CRISTIANISMO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O AMOR, CENTRO DO CRISTIANISMO

A parábola do bom samaritano acentua o valor e a necessidade do serviço de amor entre os crentes. Do livro Er ist unser Leben, págs. 105 e 106, extraímos o seguinte:
"Perguntando o missionário Stanley Jones ao Mahatma Gandhi o que se deveria fazer para introduzir o cristianismo na Índia, respondeu Mahatma: 'Primeiro que tudo, eu aconselharia os cristãos a começarem entre si mesmos a viver como Cristo viveu.' Eu sabia, diz Jones, que através dos olhos de Gandhi me observavam os trezentos milhões da Índia, e como que diziam: Se os senhores quiserem vir a nós no espírito de seu Senhor, não lhes poderemos resistir. Nunca foi lançada ao Ocidente um repto maior que esse, e nunca foi feito com maior sinceridade do que nessa ocasião, pelo Mahatma. 'Em segundo lugar, prosseguiu ele, eu aconselharia que traduzissem em atos a sua religião, sem lhe fazer violência e a rebaixar.' Com estas palavras o maior vulto não-cristão da atualidade nos repta a levar a seus compatriotas um Evangelho não debilitado. Disse alguém que os chamados cristãos têm vacinado o mundo com um cristianismo suavemente degenerado, de modo que os homens agora estão imunes contra o cristianismo verdadeiro. Em terceiro lugar, continuou Gandhi, eu sugeriria que os senhores ponham ênfase no amor, porque o amor é o centro e a alma do cristianismo. Não se referia ao amor como simples sentimento, mas ao amor como poder em ação, e desejava que ele encontrasse aplicação por parte dos indivíduos, grupos, raças e nações, como poder unificador e salvação do mundo." – X.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

CONCEITO DE DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

DIFEREM OS CONCEITOS DE DEUS E DO HOMEM
I Sam. 16:7

A uma senhora crente e muito formosa, perguntou-se qual o segredo de sua formosura. "Adorno meus lábios com a verdade, respondeu ela; para a voz, uso a oração. Meus olhos são ungidos com o colírio da pureza. Uso caridade para as mãos, amor para o coração e retidão para o meu corpo." – Meditações Matinais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR É PACIENTE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR É PACIENTE

Uma das provas mais dolorosas por que se pode fazer passar o caráter e a paciência de um homem foi a que sucedeu ao célebre filósofo Abauzi, quando residia em Genebra. Parece-se em diversos pontos com a desgraça que aconteceu a Newton e que ele suportou com igual resignação. Entre outras coisas, Abauzi dedicava-se ao estudo do barômetro e de suas variações, com o fim de deduzir as leis gerais que governam a pressão atmosférica.
Durante vinte e sete anos fez, todos os dias, numerosas observações que escrevia em folhas de papel preparadas para esse fim. Um dia, a criada, que recentemente entrara ao seu serviço, quis mostrar o seu zelo, pondo tudo em ordem. O gabinete de Abauzi, assim como todos os outros aposentos, foi limpo e arranjado. Quando ele entrou, perguntou à empregada: – Que fez do papel que estava à roda do barômetro?
– Oh, senhor!, estava tão sujo que o queimei e coloquei no seu lugar este papel que está completamente novo, como o senhor pode ver.
Abauzi cruzou os braços e, depois de alguns instantes de luta interior, disse com toda a paciência, resignado:
– Destruiu o resultado de vinte anos de trabalho; para o futuro não mexa em nada do que estiver neste quarto!
– Respigando.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR INCONDICIONAL

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
AMOR INCONDICIONAL

Pessoas há que são descorteses porque são egoístas. Outras, porque são ignorantes, e outras, ainda, porque lhes falta imaginação. Jesus sempre Se interessava nas pessoas. Crianças, mendigos, doentes, a mulher junto ao poço, todos nEle encontravam um amigo. Sempre é edificante encontrar uma pessoa que tenha assimilado o espírito bondoso de Jesus.
Algum tempo atrás faleceu na Inglaterra um desses homens: Frank Higgins. Milhares o haviam ouvido falar, tinham-lhe visto o sorriso cativante e sentido seu cordial aperto de mão. Deu a vida à pregação do Evangelho aos rústicos trabalhadores nas derrubadas de matas, e à organização da assistência social entre eles. Frank Higgins amava os homens, não importava quão rude fosse o seu aspecto. Tão corpulento e corado era ele que poucos perceberam que estava literalmente dando a vida em favor dos outros enquanto andava, de lugar a lugar, levando às costas pesado cesto cheio de folhetos para distribuir aos trabalhadores.
Quando afinal teve de ser internado num hospital, para se submeter a uma intervenção cirúrgica, um grupo daqueles robustos homens que ele conduzira a Cristo combinou mandar um dentre eles em companhia de Frank, para de algum modo lhe ser útil, pois amavam muito aquele homem que lhes ensinara a amar ao Senhor. O homem escolhido era desses tipos agigantados e fortes, decididamente fora de lugar nos recintos de um hospital, e deixou-se ficar pelos corredores, aguardando oportunidade de ser útil a Frank. Ao chegar a hora da operação, disse-lhe: "Frank, você sabe que nós o amamos e queremos ajudá-lo; agora, enquanto os médicos vão fazer a operação, ficarei junto da porta; e, Frank, se os médicos virem que precisam de um litro de sangue, ou um pedaço de osso ou pele, podem contar comigo. Frank, você pode receber de mim a última gota de sangue ou cada um dos ossos deste corpo; não se esqueça, Frank, que estou junto da porta!"
Porventura nós já dissemos coisa semelhante Àquele que nos salvou, pela morte na cruz? – 1001 Illustrations
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR QUE PERDOA E CRÊ

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMOR QUE PERDOA E CRÊ

Uma jovem teve que abandonar o lar por causa dos maus tratos que o pai, ébrio, lhe infligia. Por muito tempo ela ficou muito ressentida com o pai, mas depois aceitou a Cristo, e seus ressentimentos cederam ao desejo de mostrar ao pai o que o amor de Cristo fizera por ela, e resolveu voltar para casa. Falou ao pastor acerca de sua resolução.
– Que fará você, perguntou-lhe ele, se seu pai continuar a implicar com você acerca de tudo?
– Esforçar-me-ei um pouco mais, respondeu ela.
– Que fará se ele a maltratar e acusar injustamente e você for tentada a perder a paciência?
– Orarei um pouco mais, foi a resposta.
– Que fará se ele a espancar e ferir, como tantos vezes fazia outrora? Não o abandonará, então?
A menina pensou por um momento, e então volveu:
– Eu o amarei com mais empenho.

Essa jovem possuía o amor de que Paulo escreve em I Cor. 13:7, amor que "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BEBA BASTANTE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

BEBA BASTANTE!

Um rapazinho, duma irmandade de sete, sofreu um acidente e foi levado para um hospital. Ele vinha de um lar humilde onde a fome era terrível. Ali o copo de leite nunca estava bem cheio, ou, se estivesse, era repartido entre dois ou três irmãos. Depois de a criança haver sido acomodada confortavelmente no leito do hospital, uma enfermeira trouxe-lhe um grande copo de leite.
Ele olhou bem para o copo e, com a lembrança das muitas vezes em que tivera que repartir outros copos com os irmãos, perguntou: "Até onde devo beber?" Com olhar radiante e um nó na garganta, a enfermeira lhe respondeu: "Beba tudo."
Ó alma faminta e sedenta; quanto beberá do amor e da bondade de Deus? Não há restrição. Beba tudo; beba outra vez, e outra mais! Inexaurível é o suprimento.
– Cenáculo.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O PODER DO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O PODER DO AMOR

Um garotinho de quatro anos de idade foi levado, das favelas de Chicago, para um orfanato. Depois de lhe haverem dado o banho e o terem aprontado para ir para a cama, à noite, quando a empregada lhe indicou o leito alvo e macio, erguendo os lençóis limpos e convidativos, ele fez um gesto de espanto, dizendo:
– A senhora quer que eu entre aí? Pra quê?
– Claro, pois é aqui que você vai dormir!
O pequeno arregalou os olhos. A idéia de dormir num lugar desses era para ele compreender. Nunca em toda sua vida, dormira em uma cama.
Foi posto carinhosamente no leito e a empregada lhe deu o boa noite com um beijo. E aquele pedacinho de gente tirou a mão de debaixo das cobertas e esfregou na face, para enxugar o beijo.
– Por que a senhora fez isso? – perguntou intrigado.
Mas na manhã seguinte se achegou para a empregada e lhe pediu:
– A senhora não quer fazer aquilo de novo – aquilo que me fez ontem à noite?
Nunca dantes recebera um beijo, nem sabia da existência de tal expressão de afeto.
Uma semana depois, o garoto vinha para junto dela três ou quatro vezes ao dia e, com expressão de doçura, rogava: A senhora me quer amar um pouco?
Algumas semanas depois chegou ao orfanato uma senhora, desejosa de adotar um órfãozinho como filho, de maneira que a empregada lhe trouxe aquele garotinho. A senhora, fitando-o, disse:
– Tomazinho, você não gostaria de ir para minha casa? Ele ficou olhando para o chão. Tornou ela: – Eu lhe darei um cavalinho e uma porção de brinquedos, e você terá um tempo divertido, e lhe darei muitos passatempos interessantes.
O pequeno continuou fitando o chão, sem dar nenhuma atenção à senhora. Esta continuou falando, procurando persuadi-lo, e por fim o pequeno lhe fitou o rosto e disse:
– A senhora vai me amar, também?
Digo-lhes, amigos, há nesta historiazinha muito de patético, que nos fala eloqüentemente do poder do amor. – 1001 Illustrations.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR QUE SACRIFICA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMOR QUE SACRIFICA


O exercício da caridade, ou amor, às vezes exige algum sacrifício de nossa parte. Um menino tinha um lindo canário que cantava, maravilhosamente. Como ele gostava de ouvir aquele trinado mavioso! E como cuidava bem de seu canário, nunca lhe deixando faltar comida nem água!
Um dia a mãe daquele menino adoeceu e o canto do passarinho a incomodava muito. Vocês sabem que se uma pessoa tem dor de cabeça forte, ou febre, qualquer ruído a incomoda. Quando a mãe do menino lhe disse como o canário a incomodava com o seu canto, o pequenino ficou muito triste, mas não disse nada. Tomou lago a gaiola com o canário, e levou-os ao seu primo. Disse então à mãe que o canário não mais a incomodaria, pois havia dado de presente ao primo. A mãe, admirada, perguntou se ele então não amava o canário...
– Muito, disse o pequeno, mas a senhora sabe que eu amo a senhora muito mais, e não poderia ficar com uma coisa que lhe desse incômodo.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O PODER DO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O PODER DO AMOR

Conta-se a história de uma águia gigantesca, nas montanhas da Escócia. Certo dia baixou ela a um quintal onde se achava uma criancinha num berço. Tomou o pequenino infante e subiu, subiu, subiu, até que afinal depositou o pobrezinho à borda de um rochedo. A mãe estava como louca. Toda a vila ficou horrorizada. E dirigiram-se para o pé do rochedo, discutindo ali a maneira de poder alcançar a criança.
Um musculoso marinheiro declarou: "Hei de apanhá-la." E pôs-se a subir pelo rochedo. Mal começou, porém, teve de voltar atrás. Então um rústico montanhês, acostumado a escalar montanhas, disse: "Eu a trarei." E subiu, subiu, mas eis que não pôde avançar mais, e voltou.
Aproximou-se então uma camponesa que, vencendo toda resistência de todos, empreendeu a grande ascensão, subiu, subiu, mais, mais, até que chegou afinal ao pé da criança, descendo então pouco a pouco, chegando a salvo.


Por que será que o marinheiro e o montanhês não haviam sido capazes de alcançar a criança, ao passo que uma simples camponesa pôde fazê-lo? Ah! é que aquela mulher era a mãe da criança!
– A Supremacia do Amor.
do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR

O evangelista Moody contava a seguinte história:
Em Brooklyn fiquei conhecendo um jovem. Quando rompeu a guerra, esse jovem estava noivo de uma moça da Nova Inglaterra e o casamento foi adiado. O jovem foi muito feliz nas batalhas em que tomou parte, até que, pouco antes de terminar a guerra, teve início a Batalha do Deserto. A noiva contava os dias que levaria para o noivo voltar. Esperava cartas, que não chegavam.
Afinal recebeu uma, trazendo no subscrito uma caligrafia diferente da que lhe era conhecida. A carta dizia o seguinte: "Houve outra batalha terrível. Desta vez fui infeliz: perdi ambos os braços. Não posso escrever eu mesmo, de maneira que estou ditando a um companheiro. Escrevo para avisá-la de que você me é tão querida como nunca; mas agora terei que depender de outras pessoas para o resto dos meus dias, e faço-lhe esta para desobrigá-la do compromisso do noivado."
Esta carta não teve resposta. No trem seguinte a moça se dirigiu para o cenário da última batalha e mandou avisar o capitão da finalidade de sua chegada, e conseguiu o número da cama do rapaz. Percorreu a enfermaria e, no momento que os olhos caíram sobre o número dado, correu para o ferido e, lançando-lhe os braços em torno do pescoço, beijou-o.
– Jamais o abandonarei, disse ela. Estas mãos nunca o deixarão; sou forte para sustentá-lo; hei de cuidar de você.
Meus amigos, vós não podeis cuidar de vós mesmos. Pelo pecado estais condenados. Cristo, porém, diz: "Eu cuidarei de ti."
do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O INDIGNO



Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O INDIGNO


Certa mãe pedia o perdão para seu filho a Napoleão. O imperador dissera que se tratava de uma segunda ofensa, e a justiça exigia a morte.
– Não peço justiça, disse a mulher, pleiteio misericórdia.
– Mas, respondeu o imperador, ele não merece misericórdia.
– Senhor, replicou a mãe, se ele merecesse não seria misericórdia, e é misericórdia tudo o que peço.
– Está bem, concluiu o imperador, terei misericórdia. – Adaptado.


do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

OAMOR É LONGÂNIMO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR É LONGÂNIMO
Deus ama você


Conta O. Funcke como seu pai, que era médico, foi chamado para atender a um menino acidentado, que, contra a proibição paterna, subira a uma alta escada e levara uma queda. Depois de o haver examinado, disse o médico aos pais:
– Aqui termina a minha arte. Gustavo partiu duas vezes a espinha. Quanto antes morrer, melhor para ele!
Então o pai se aproximou do menino, dizendo-lhe, com um olhar quase hostil:
– Você está vendo, menino desobediente, o que ganhou? Pois eu não proibira expressamente subir na escada? Ai de mim! agora não tenho mais filho e herdeiro!
A fisionomia do filho ficou como empedernida. Logo, porém, sua mãe veio ajoelhar-se-lhe ao lado, tomou-lhe uma das mãos e disse, num tom que denotava infinita compaixão:
– Gustavo, meu pobre Gustavo, Deus ama você, ama muito mais do que eu lhe posso amar. Crê que o grande e glorioso Deus dos Céus ama você, mesmo que agora o deixe descansar. . .
Nunca presenciei no rosto de qualquer pessoa tão rápida e feliz transformação como no rosto do pequeno Gustavo. Estendeu ambas as mãos, tanto quanto pôde, e disse:
– Ele me ama, Ele me ama, Deus me ama!
Morreu instantes depois, inconsciente, mas tendo um sorriso nos lábios. – Er ist unser Leben.
do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DERRIBADA A PAREDE DE SEPARAÇÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

DERRIBADA A PAREDE DE SEPARAÇÃO
Efés. 2:14


Ao visitar Jerusalém, encontramos duas raças ocupando a Cidade Santa, separadas por entrincheiramentos de arame farpado, e uma faixa neutra, cheia de casas danificadas por bombas. Por toda parte era evidente a amarga animosidade existente entre esses dois povos não cristãos.
Poucos dias depois visitamos outro país, e ali assistimos a um culto. Havia, na congregação, representantes de ambas as nações, de Jerusalém. Juntos, cantaram nossos hinos. Oraram juntos. Unidos, estudaram a Palavra de Deus. Nada de ressentimentos. Qual a razão dessa diferença? – Jesus!
O amor de Cristo havia derribado "a parede de separação que estava no meio". Eram agora um em Cristo Jesus. – Meditações Matinais.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

CONSELHOS EGÍPCIOS CONTRA A BEBIDA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso

1 – CONSELHOS EGÍPCIOS CONTRA A BEBIDA

Não fique esquecido nas distilarias. Tenha cuidado para que as palavras que você diz quando embriagado não se voltem contra você. Quando, no fim, suas pernas falharem e você cair, ninguém lhe ajudará. Seus companheiros mais chegados deixarão você, dizendo: "Fique longe dele, é beberrão!"

do livro 200 Ilustrações, da Casa Publicadora Batista, 1947

sábado, 28 de março de 2009

MEUS AMIGOS

Meus amigos:
É impressionante o que ILUSTRE O SEU SERMÃO está conseguindo.
Mais de 400 pessoas em quatro dias de existência.
Só posso dizer: MUITO OBRIGADO!
Há novidades! E das boas!
O Pastor Márcio, querido amigo do interior de São Paulo, ganhou um e-book de ilustrações, de extrema beleza e raridade Eu e os meus contemporâneos não o conhecemos. Pois agora as iulstrações nele contidas serão publicadas paulatinamente aqui. Obrigado, Pastor Márcio!
Obrigado ao Pastor Renato Vargens, por ter comentado e parabenizado a existência deste site.
Como não sei criar um local de COMENTÁRIO DO BLOG, apenas as postagens possuem um campo para comentário individualizado, resolvi criar esta postagem, para que todos deixem aqui as suas impressões, críticas, elogios e votos a este novo órgão consultivo para os pregadores.Na medida em que tivermos novas ilustrações, buscaremos publicá-las o quanto antes, suprindo, assim, os nossos consulentes com aquilo de melhor existente na área. Aceito a sugestão e as novas ilustrações também. Publiquem-nas no comentário desta publicação. Mais uma vez recebam o meu muito obrigado!Wagner Antonio de Araújo.

O AMOR É CORTÊS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O AMOR É CORTÊS
O general Lee dirigia-se de trem para Richmond. Havia muitos homens no carro. Numa das estações embarcou uma senhora bastante idosa e visivelmente enferma. Tinha já percorrido quase todo o carro, quando chegou junto do general, que se levantou e lhe deu o lugar. Imediatamente muitos homens se ergueram para oferecer ao atencioso militar a sua cadeira. "Obrigado, cavalheiros" – respondeu ele – "onde não há lugar para uma senhora idosa e respeitável, muito menos haverá para um general." – O.S. M.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

UM NOBRE ROMANO


Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

UM NOBRE ROMANO
Talvez vocês já tenham ouvido a história de um jovem romano que fora condenado à morte. Tinha cometido um crime de traição e acabava de ser condenado à morte pelos juizes, quando se adiantou o seu irmão mais velho que tinha servido à pátria nos campos de batalha, defendendo-a contra os inimigos e perdendo os dois braços. Este, pondo-se em pé diante dos juízes, erguendo os tocos dos braços decepados, intercedeu pela vida do irmão; não pelo que o irmão fizera, mas pelo que ele, o intercessor, fizera. Reconhecia que o seu irmão era criminoso e merecedor da morte; mas, pelo que tinha feito em defesa da pátria, implorava que a vida lhe fosse poupada. Considerando os argumentos deste nobre romano, os juizes, pelos seus merecimentos, perdoaram o irmão criminoso. É exatamente o que Cristo faz por todos nós, pecadores. Cristo morreu no Calvário para que pudéssemos viver. Nós merecemos a morte; mas, pela intercessão de Cristo, que deu a Sua vida para nos salvar, Deus perdoa os nossos pecados. – The Traveler's Guide.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O PODER DO AMOR


Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O PODER DO AMOR
Há muitos anos, havia em Chicago um rapaz que freqüentava uma das escolas dominicais; sua família, porém, mudou-se para outra parte da cidade que distava cinco quilômetros da escola mencionada. Depois de haver mudado de residência, para assistir a sua antiga escola tinha necessidade de passar em frente de outros lugares onde se reuniam outras escolas dominicais. Um domingo de manhã, uma jovem estava buscando alunos para sua escola e, encontrando este jovem no caminho, lhe perguntou por que ia tão longe para assistir à escola dominical, havendo outras mais perto e tão boas como a sua. O jovem respondeu: – Talvez todas sejam boas para as outras pessoas, mas para mim não o são; porque aonde vou, me amam. – Então, disse a senhorita, foi o amor que te ganhou.Quão fácil é ganhar almas por meio de um verdadeiro amor! – Moody.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMOR
Conta-se a história de uma órfã que foi adotada por uma adorável senhora que desejava ouvir a disparada de pequeninos pés e o riso de crianças. A menina estava encantada com o seu novo lar e os vestidos novos que sua nova mãe lhe fizera. A senhora a ensinara a chamá-la "mamãe". E puxou-a então a si e beijou-a. A pequena, que jamais havia conhecido o amor de mãe, olhou surpresa com os seus lindos olhos azuis, e perguntou: "Mamãe, que é isso?" "Querida", respondeu a senhora, "isto é amor!" "Oh, mamãe", suspirou a menina, "se isto é amor, eu desejo mais." Quando provamos as "insondáveis riquezas" do amor de Cristo, também desejamos mais dele.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A CHAVE DE OURO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

A CHAVE DE OURO
O amor é a chave do coração humano. Anos atrás, no intuito de ajudar alguns pequenos das ruas escuras de Nova York, uma organização humanitária recorreu a certos agricultores residentes nos distritos adjacentes, a fim de tomarem esses rapazes em suas casas, no campo, onde os verdes gramados de Deus, as árvores e os belos prados espaçosos poderiam ser vistos pela primeira vez por esses pobres párias. E um dos garotinhos, um "ratinho de armazém", como lhe chamavam, foi trazido para a casa de um fazendeiro exatamente na ocasião em que eles iam ter um convescote com os membros da igreja. Não sabiam que fazer com ele. Não desejavam levá-lo consigo, para que não lhes servisse de embaraço. Não queriam deixá-lo em casa sozinho, receando que fizesse qualquer roubo. Escolheram, portanto, o menor dos dois males, e o levaram também ao piquenique. Os meninos fizeram uma jangada no rio e começaram a divertir-se com ela na corrente. Tudo ia muito bem, mas eis que um dos pequenos caiu na água. Os mais velhos achavam-se afastados da corrente, quando ouviram os gritos frenéticos que soltava e correram a salvá-lo. Antes que chegassem, porém, o "ratinho de armazém" atirou-se à água e salvou o rapaz. Era pleno inverno. Fazia frio e a água estava, por assim dizer, gelada, o que produz uma sensação deveras desagradável. Assim que o rapaz tinha sido salvo, as pessoas presentes tiraram suas capas e o envolveram. Animaram-no e sufocaram-no de beijos, afagando-lhe ternamente o rosto. Entretanto, o outro rapazinho permanecia de pé junto à multidão, tremendo de frio. Alguém propôs fazerem ali uma subscrição para ele. Tiraram 20 reais e mandaram o superintendente da escola dominical oferecer o presente ao pobre pequeno. E ele disse: "Meu homenzinho, desejamos dar-lhe isso como uma pequena prova de nossa apreciação." E passou-lhe a carteira. Mas o rapaz ali ficou a tremer de frio, e disse: "Senhor, não aceito o seu dinheiro. Quero antes que o senhor me faça uma coisa. Não quer fazer o favor de dizer a alguém aí que me ame?" Oh! O amor é a chave de ouro que descerra o coração dos homens! Quando Livingstone, a mil e seiscentos quilômetros de Zanzibar, morreu de joelhos, aqueles cinqüenta e seis nativos que o tinham acompanhado através do continente tomaram-lhe o corpo, tiraram-lhe o coração pois diziam: "Seu coração pertence à África, porque ele a amava" E enterraram aquele coração sob uma árvore. Depois carregaram o corpo com tudo quanto lhe pertencia por mais de mil e seiscentos quilômetros através dos desertos, enfrentando toda a sorte de perigos, combatendo tribos hostis, e o foram depositar, e a cada objeto que lhe pertencia, num porto. Ah! seu coração foi sepultado ali, à sombra daquela árvore, no coração da África, porque ele falava a língua da humanidade, o idioma do Amor. – A Supremacia do Amor.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro

ROSHA BONHEUR E SEU LEÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

ROSA BONHEUR E SEU LEÃO
Poucos há que não tenham visto alguns dos lindos quadros da pintora Rosa Bonheur, cuja especialidade era pintar animais. Rosa possuía um leão domesticado, ao qual deu o nome de Nero, e que lhe era muito manso e dócil. Um dia Rosa teve de ausentar-se de Paris, onde morava, e assim mandou Nero para o Jardim Zoológico, certa de que lá iria ser bem tratado. Depois de viajar dois anos, voltou e foi ver seu querido leão. Para sua tristeza, encontrou-o muito doente e cego. Ali estava deitado sozinho a um canto, quando sua dona lhe disse: "Nero!" O pobre animar saltou imediatamente e, com grande rugido de contentamento, correu com tanta força em direção de Rosa que, batendo contra as grades da jaula, caiu atordoado. Rosa tomou seu fiel amigo e o levou para casa, cuidando dele até à morte. Quando o grande leão estava a morrer, nos braços de sua dona, com a língua, áspera como um ralo, lambia debilmente as mãos bondosas de Rosa, segurando-as firmemente com as garras, em sua agonia mortal. Com essa derradeira carícia, parecia dizer: "Não me abandone!" Assim o amor amansa até as criaturas mais ferozes. – Dumb Animals.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro,

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMAI-VOS UNS AOS OUTBOS
Em Miami, Flórida, jaz num leito de hospital o pequeno Allen McDonalds, de 10 anos de idade. Tinha mais da metade do corpo coberto de queimaduras de segundo e terceiro graus. O cirurgião declarou que uma operação de enxerto da pele era necessária a fim de salvar-lhe a vida. Sem um momento de hesitação, o irmão de Allen, de 14 anos, prontificou-se a dar a quantidade de pele que fosse necessária. Sua oferta foi aceita, e o médico cortou 1625 centímetros quadrados de tecido das coxas de João e enxertou-as no corpo queimado de seu irmão. Que admirável exemplo de dedicação fraternal! João McDonalds aceitara o repto de João, o apóstolo: "Amemo-nos uns aos outros." Aceitamos nós também? Talvez não sejamos chamados a ajudar um irmão queimado, mas que faremos ao deparar um animal ferido, uma criança perdida, uma família em necessidade?
do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro,

AMOR DE JESUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

JESUS AMOU-NOS QUANDO AINDA
ESTÁVAMOS EM PECADO Rom. 5:8
Na linda ilha francesa de Guadalupe estava sendo realizada uma reunião evangélica ao ar livre. Um jovem, bastante alcoolizado, deteve-se para ouvir. Henrique tivera boa educação e chegara a ter perspectivas de uma brilhante carreira futura. Mas a bebida forte e más companhias o arrastaram para a sarjeta do pecado e da derrota. Agora, ao ouvir a pregação, o Espírito de Deus penetrou-lhe o cérebro entenebrecido, levando-lhe a convicção de que aquela vida inútil devia ser transformada. Jesus Cristo desceu muito Sua mão, para salvar Henrique de seus pecados. Quando, anos mais tarde, me encontrei com ele, vi-me face a face não só com um fino cavalheiro cristão, mas também com um pregador voluntário de êxito testemunho vivo do poder salvador de nosso Jesus – Meditações Matinais.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

CARIDADE CRISTÃ

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

CARIDADE CRISTÃ
Houve uma disputa quanto à situação de uma cerca. A disputa agravou-se, terminando num processo. Nessa altura o lavrador Costa vendeu sua fazenda a um advogado da cidade. Este ouvira da demanda e logo se dirigiu ao local, para ver a tal da cerca. Apareceu o fazendeiro Silva, pura cumprimentar o recém-vindo. Depois das saudações, começou a falar na cerca e em suas pretensões.– Onde acha o senhor que a cerca devia estar? perguntou o novo proprietário.– A cerca está palmo e meio para cá, no meu lado, disse o senhor Silva.Em resposta, o advogado indicou uma linha a três palmos para além.– Ora, diz ele, ponha essa cerca ali.– Mas, volveu o fazendeiro, isso é mais do que eu pleiteio!– Sim, replicou o advogado, mas eu prefiro ter paz com meus vizinhos, a ter mais palmo e meio de terra.– Bem. . . bem. . . tartamudeou, surpreso, o lavrador, isto não está certo! Esta cerca não há de se mudar mais, absolutamente, meu amigo!E a demanda teve termo e os vizinhos viveram em harmonia. – Aquilla Webb.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O PODER DO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

O PODER DO AMOR
Era uma radiosa manhã de primavera. O sol brilhante iluminava as ruas estreitas e pitorescas de Florença, projetando uma profusão de luz no gabinete de trabalho de um dos mais famosos pintores de Toscana, André Verrochio. Um rapaz muito pálido, curvado sobre seu cavalete, parecia completamente absorvido no trabalho. Sua nobre flauta era envolta por densa nuvem de tristeza. De repente o jovem pintor foi interrompido. Uma mulher idosa, entrando no aposento, lhe disse com voz cheia de emoção: – Meu filho, o mestre deseja vê-lo. Vá logo ter com ele. Imediatamente, Leonardo deixou a palheta e os pincéis, e dirigiu-se ao quarto do seu venerando mestre, que se encontrava entre a vida e a morte. – Leonardo, disse-lhe o doente, com voz muito sumida, estou prestes a morrer; quer fazer-me um favor? É o último pedido que lhe faço. O jovem ajoelhou-se junto do leito de seu mestre, tomou entre as suas mãos a mão trêmula que se lhe estendia e respondeu com forte emoção: – Meu mestre, para satisfazer um desejo seu eu irei aonde você quiser e tudo farei; não há sacrifício algum que me pareça grande demais, se eu o fizer pelo amor que tenho a você. O doente fixou os olhos baços, durante algum tempo, nos de seu discípulo e depois disse: – Leonardo, o trabalho que eu comecei para o altar do claustro de São João, você poderá acabá-lo por mim? Leonardo baixou os olhos e, depois de alguns instantes, disse: – Mestre, não sou capaz, absolutamente não sou capaz! Eu estragarei a sua obra se nela tocar. Verrochio sorriu e disse com voz calma e nítida: – Não, meu filho, faça o melhor que puder. Trabalha por amor a mim. A pintura precisa de ser acabada e você podes fazê-lo. A tarde descia com suas sombras melancólicas. De uma pobre casebre de Florença começou a subir para o céu a súplica de um coração ardente: "Meu Deus, dizia Leonardo – porque era ele que se encontrava de joelhos – ajuda-me por amor de meu mestre a fazer o melhor que eu puder! Não sou digno dessa obra, bem o sei, mas auxilia-me por amor dele." Passou-se um mês – período de sérias aflições para o jovem artista – pois ele sentia que a hora da partida de seu mestre se aproximava rapidamente. Afinal concluiu a pintura e apresentou-a ao doente, dizendo: – Eu fiz o que pude, meu mestre, e tudo por amor a você! Com grande admiração o bom velho, derramando lágrimas, respondeu-lhe, agitado por grande emoção: – Meu filho, meu filho, você triunfou, e muito bem. Não preciso voltar mais ao trabalho e Florença orgulhar-se-á um dia do nome de Leonardo da Vinci! – Respigando.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DIVINAS HARMONIAS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

DIVINAS HARMONIAS
Um viajante que visitou a catedral de Pisa conta como parou defronte da majestosa cúpula e lhe contemplou as linhas graciosas. Repentinamente o ar se encheu de música. A grande cúpula vibrava de harmonia. Ondas de música vibravam como sons de um grande órgão, para em seguida suavizarem e perderem-se como ecos à distância. As harmonias haviam sido produzidas pelo guia que, em dado momento, havendo retardado os passos, tangera uma corda tripla. Dentro da abóbada mágica, todo som se transforma em harmonias, e nenhuma dissonância pode atingir o ápice da cúpula e permanecer como tal. Uma palavra, um passo, um ruído ou murmúrio da multidão, em baixo são, de alguma forma, transformados em notas agradáveis. Se uma cúpula, obra das mãos do homem, pode harmonizar todas as dissonâncias, podemos nós duvidar que, sob a grande cúpula dos Céus divinos, todas as coisas possam juntamente contribuir para o avanço do divino propósito de redenção de todos quantos O amam?Todo sofrimento, lágrima ou dor, podem ser amalgamados em harmonias dentro da cúpula celeste da divina graça.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR DIVINO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMOR DIVINO
S. João 3:16 e 17

Um ministro escocês em Glasgow estava num sábado pela manhã buscando ilustrar o amor de Cristo, e contou a história de uma mãe que tomou seu pequeno filho numa noite e foi para uma das montanhas escocesas. Caiu neve e ela perdeu o caminho. Exausta, foi forçada a deitar-se na neve, depois cobriu a criança com seu "xale". Na manhã seguinte ela foi encontrada morta.
Disse o ministro: "Seu filho foi achado com vida, e cresceu, deve ser hoje um homem de trinta anos de idade. Se ele ainda vive e se lembra daquela história, como sua mãe o salvou desabrigando-se a si mesma, estou certo de que se lhe expandiria o coração de amor por haver tido uma mãe tal. Deve reverenciar-lhe a memória e agradecer a Deus constantemente pelo que ela por ele fez. E tu, amigo, se não amas a Jesus cristo, que morreu para te salvar, és um filho ingrato."
Passados uns poucos dias, foi o ministro chamado para conversar com um homem moribundo, que havia muito estava enlameado no pecado. Era o filho daquela mãe. Ele fora à igreja naquela manhã e ouvira a narrativa. Não podia evadir-se da aplicação da mesma. Em seu leito de morte aceitou o Cristo do Calvário. – Keith L. Brooks.

do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966, página 4

quinta-feira, 26 de março de 2009

ATENÇÃO, LEITORES

Meus amigos:Em três dias três centenas de visitantes passaram por aqui. Certamente que em parte pela divulgação maciça e pelo desejo de conhecer o que era esse arquivo de ilustrações. Por outro o respeito e a consideração que tiveram pela pessoa de seu compilador. À todos o meu muito obrigado!Como não sei criar um local de COMENTÁRIO DO BLOG, apenas as postagens possuem um campo para comentário individualizado, resolvi criar esta postagem, para que todos deixem aqui as suas impressões, críticas, elogios e votos a este novo órgão consultivo para os pregadores.Na medida em que tivermos novas ilustrações, buscaremos publicá-las o quanto antes, suprindo, assim, os nossos consulentes com aquilo de melhor existente na área. Aceito a sugestão e as novas ilustrações também. Publiquem-nas no comentário desta publicação. Mais uma vez recebam o meu muito obrigado!Wagner Antonio de Araújo.

LUZ

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ

"O Deus de grandes feitos me deu uma tocha para levar. Ergui-a bem alto, acima de mim, no espaço escuro e tenebroso. Imediatamente, com altos "Hosanas!" uma multidão aclamava a luz, e seguia-me, enquanto eu ia levando minha tocha através da noite sem estrelas.
Enlouquecido pelos louvores da massa e inebriado de vaidade, esqueci-me que era a tocha o atrativo de toda aquela gente, e imaginei que me seguiam a mim; lentamente, porém, esmoreceu-me o braço que sustinha o luminoso facho, e os pés cansados foram tropeçando no acidentado caminho.
Caí com a tocha debaixo de mim. Num instante se extinguiu a luz. E eis que da turba saiu um mancebo; com poderoso brado apanhou a tocha fumegante, e de novo a ergueu bem alto; e soprada pelos ventos do céu, ela reacendeu a alma dos homens.
E enquanto eu ali jazia em trevas, os pés da multidão me passaram por cima e prosseguiram avante, numa forte aclamação. Quanto a mim, na escuridão profunda, aprendi esta gloriosa verdade: E à tocha que a turba segue, seja quem for dela o portador."
(Autor desconhecido)

LUTA - DEVER E CORAGEM

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTA – DEVER E CORAGEM

Marcius perguntou a Cominius qual era a posição do inimigo no campo de batalha e onde suas tropas estavam mais aguerridas. Ante as explicações de Cominius, Marcius disse corajosamente: "Peço-lhe, então, como um favor, que me coloque na ala que tenha de enfrentar os inimigos mais fortes".

LUZ - UNIDADE DA IGREJA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – UNIDADE DA IGREJA

Conta William Stidger que, achando-se na Suíça, estava uma tarde sentado no pórtico de um hotel que oferecia belo cenário dos Alpes. De repente, ele ouviu o eco de um sino. Foi-lhe mostrado, então, um alto e majestoso campanário a erguer-se sobre penhascos distantes. O crepúsculo ia-se rapidamente transformando em escuridão; mas ainda não havia luz na igreja. Indagou, pois, ao proprietário do hotel:
— Se eles pretendem ter um culto religioso, por que não há luzes na igreja?
— Ah! — disse o homem — E uma história muito interessante. Dentro de alguns minutos, o senhor verá o povo serpeando pelo caminho em direção ao templo, levando cada um a sua luz. Sabe, o homem que fez doação daquela igreja à comunidade, fê-lo com a condição de que nunca houvesse qualquer luz artificial na igreja. De modo que o costume é que todos levem consigo, quando vão ao culto divino, unta vela acesa.
Não tardou a que Stidger visse as luzinhas vacilantes pelo caminho acima, em direção aos Alpes. Gente de todas as direções ia ziguezagueando rumo à casa de culto. A principio, havia apenas uma débil luzinha; depois, o prédio tornou-se cada vez mais iluminado, até que, finalmente, a luz irradiava através dos vitrais coloridos, e todo o edifício resplandecia.
Que apropriada imagem essa dos cristãos, homens e mulheres iluminando todo este escuro mundo! Certamente as trevas cobrem a terra; é densa a escuridão dos povos, mas os cristãos precisam ser luzes nas trevas. E, à medida que, um a um, caminhamos pelo mundo, devemos encher toda a terra com a luz do evangelho de Cristo.

MÁRTIR - TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÍNDIA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves



MÁRTIR – TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÍNDIA

Viveu em Nova Delhi, Índia, um oficial inglês, o coronel Wilayat, que pregava o evangelho ao povo. Um grupo de fanáticos o seqüestrou e exigiu que ele recitasse o credo maometano. Negou-se a fazê-lo e se declarou cristão. Espancado e pisoteado, foi intimado a tornar-se muçulmano. "Jamais! Nunca negarei meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo", confirmou veementemente. Pouco depois, o golpe seco da espada assassina eliminava seus sofrimentos e permitia que sua alma subisse para Deus. Mais um mártir do cristianismo.

MÁRTIR - JOÃO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

MÁRTIR – JOÃO Mc 3.17; 9.38; 10.35-38; Lc 9.54; 2 Co 3.18

Que epitáfio poderia ter sido gravado nos túmulos dos heróis bíblicos! Abraão era "Amigo de Deus"; Enoque, "O Homem que Andava com Deus"; Davi, "Homem Segundo o Coração de Deus" e Gedeão, o "Varão Valoroso".
Mas o que eu mais cobiçaria seria a honra concedida ao discípulo amado, João. A pena da inspiração descreve-o como "Aquele que mais plenamente refletia a semelhança do Salvador".
João "não possuía por natureza aquela amabilidade de caráter". O apóstolo do amor nem sempre fora bondoso e amável. Era um dos "filhos do trovão" (Mc 3.17). Em seu estado natural possuía, sem dúvida, gênio mau, era impetuoso e dado à critica. Orgulho e ambição estavam com ele. Cobiçava a mais alta posição no reino de Cristo (Mc 10.35,37). Era presunçoso (Mc 10.38,39), intolerante e impulsivo, acreditava na vingança (Mc 9.38; Lc 9.54).
Nossa vida é moldada pelas pessoas com as quais nos associamos, freqüentemente. Talvez, de maneira inconsciente, as imitamos em muitas coisas. Chegamos mesmo a refletir-lhes o caráter.
"Contemplando... a glória do Senhor, somos transformados" (2 Co 3.18).

LUZ DO MUNDO - INFLUÊNCIA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
LUZ DO MUNDO – INFLUÊNCIA Mt 5.13-16

Conta-se que durante o almoço num clube, Sir Harry Lauder relatou o incidente seguinte, para ilustrar o poder da influência.
"Certa noite, eu observava um velho acendedor de lampiões a gás, segurando uma tocha colocada em longa vara. Eu não podia ver o velho homem", disse Sir Harry, "estavam completamente tenebrosos os pés dos postes de luz; no entanto, eu sabia onde ele estava pela fileira de luzes que deixava atrás de si."
Não importa muito se o mundo vê ou não o indivíduo como pessoa importante. Porém, é imprescindível que, ao passar ao longo dos caminhos da vida, geralmente escurecidos, cada um de nós seja uma tocha, a fim de transmitir um pouco do espírito iluminador de Cristo. Cristo não só afirma que é a luz do mundo, como também diz a seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo". Sua ordem para nós é: "Assim brilhe também a vossa luz" (Mt 5.16).
Geórgia May Cook (Canadá)

MINISTÉRIO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MINISTÉRIO Jo 21.15-17

Anos atrás, numa distante terra missionária, seis meninos nus brincavam na rua suja de uma aldeia. Sem qualquer educação ou boa criação doméstica, nada haviam recebido que lhes proporcionasse um fundamento para o serviço do Senhor. Eram "apenas seis menininhos selvagens". Deus, porém, tinha os olhos naquelas terras, e reservara-lhes uma obra. Mandou um missionário à aldeia deles, e, pouco tempo depois, encontravam-se em uma escola cristã. Que mudança ocorreu em suas vidas! Ficaram limpos por dentro e por fora. Hoje, em virtude de alguém ter dado ouvidos à ordem do Mestre: "Apascenta os meus cordeiros", existem seis bravos obreiros de Deus naquela terra missionária.
Em suas três ordenanças a Pedro, Jesus empregou duas palavras diferentes para "apascenta". Uma significa exclusivamente alimentar, mas, no versículo 16, "apascenta" inclui o sentido mais geral de "cuidar", "velar" ou pastorear". Jesus quer que não só "apascentemos" espiritualmente os meninos e meninas, mas quer que os "pastoreemos", conservando-lhes os pés juvenis nas veredas da justiça.

METAS E PODERES DO CRISTIANISMO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
METAS E PODERES DO CRISTIANISMO

Perguntei, certa vez, ao Prof. Harnack qual era a solução cristã de determinada questão. Respondeu-me o mestre: "O cristianismo não dá soluções; oferece uma meta e transmite o poder para se chegar a ela". Tinha razão o professor. O movimento cristão consiste de ambas as partes: a meta mais gloriosa apresentada à humanidade, que é o reino de Deus, um reino no qual não háverá mais pobres, nem classes, nem enfermidades, nem pecados, um Reino que será, de fato, o ano agradável do Senhor, uma reconstrução mundial; e o poder para alcançar essa meta gloriosa, que são os recursos do Espírito de Deus.
Stanley Jones

MÁRTIRES - OBEDIÊNCIA - OBRA DE DEUS

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MÁRTIRES – OBEDIÊNCIA A DEUS – OBRA DE DEUS Dt 31.8

"O Senhor é quem vai adiante de ti: ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará, não temas, nem te atemorizes" (Dt 31.8).
Ao aproximar-se Martinho Lutero da porta prestes a abrir-se, para dar entrada à presença dos juizes na Dieta de Worms, encontrou-se com o celebrado Jorge de Freundsburgo. Jorge era um velho e corajoso general, que conduzira seus soldados contra os exércitos franceses e os pusera em fuga para o Placento, o que decidiu em alto grau o aprisionamento do rei da França. Este velho general, ao ver Lutero passar, deu-lhe uma palmadinha no ombro, e, meneando a cabeça, disse bondosamente: "Pobre monge. Vais tomar agora mais nobre posição do que eu ou qualquer outro capitão já tenha tomado na mais sangrenta de nossas batalhas. Mas se tua causa é causa justa e estás certo disto, vai em nome de Deus, e não temas. Deus não te abandonará". Foi realmente um nobre tributo rendido pela coragem da espada à coragem do espírito e do coração.
Necessitamos tanto do valor do espírito como da ação. Pensemos na coragem de Filipe, bispo de Heracléia, o qual, no principio do quarto século, foi arrastado pelos pés através das ruas, cruelmente açoitado, sendo de novo levado à presença do governador que o acusou de "obstinada temeridade em persistir na desobediência ao Decreto Imperial". Ele, porém, respondeu briosamente: "Meu procedimento não é efeito de temeridade, porém procede do amor e respeito que tenho para com Deus, que fez o mundo e há de julgar os vivos e os mortos, e cujos., mandamentos não ouso transgredir. Tenho, até aqui, cumprido meu dever para com os imperadores, e estou sempre disposto a cumprir as ordens justas que deles provêm em harmonia com a doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos manda dar tanto aos Césares como a Deus aquilo que lhes pertence. Sou, porém, obrigado a preferir o céu à terra, e a obedecer primeiramente a Deus, e não aos homens".
Eis a espécie de coragem que necessitamos hoje. Conquanto, maravilhemo-nos ante a coragem dos mártires de outrora, e lembremos que é preciso ter tanta ou mais coragem para viver para Deus do que para morrer por Ele.
Que Ele nos ajude a todos a sermos fortes e valorosos, destemidos, sabendo que Deus é conosco.

LUZ - BRILHE A VOSSA LUZ

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves


LUZ – "BRILHE A VOSSA LUZ" Mt 5.16

Nos velhos tempos, na Inglaterra, lanternas acesas eram colocadas nas torres das igrejas à noite e, em muitos casos, nas fachadas das residências. O guarda noturno, em sua caminhada pelas ruas, advertia os moradores: "Pendurem suas lanternas". Da mesma maneira, Cristo nos exorta: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens" (Mt 5.16).

MISSÕES

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MISSÕES Rm 8.26-28

No começo do século XIX, o continente africano estava, inconscientemente, sendo testemunha de um grande evento. Os colonizadores estavam abrindo caminho através de uma grande extensão de terras incultas. Entre eles estava Paulo Kruger, um menino de dez anos, que veio a ser presidente do Transvaal. A expedição invasora defrontou-se com uma tribo selvagem. Na hora do combate, um escravo nativo de nome Magata escapou e fugiu para a região Sul, onde encontrou um missionário cristão.
Magata recebeu forte influência deste homem verdadeiramente cristão, e manifestou o desejo de voltar ao Transvaal, a fim de pregar o evangelho para o seu povo. Contudo, ao chegar à província, foi atado a uma carroça, açoitado e expulso da região.
Em suas peregrinações, ouviu a respeito do presidente da república, Paulo Kruger que aos dez anos de idade ali chegara com os colonizadores.
Magata escreveu uma carta ao presidente, que lhe concedeu um santuário em Transvaal. Muito feliz, Magata voltou e estabeleceu a primeira sociedade, que, desde o seu começo humilde, grandes coisas tem realizado com a ajuda de Deus.
M. H. Eddy (África do Sul)

LUZ - PERIGO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – PERIGO

Os corpos ali jaziam sobre a areia da praia, impelidos pelas ondas. O desastre ocorrera à noite. O navio singrava águas perigosas, coalhadas de recifes. O faroleiro embriagara-se no dia anterior e não acendera a luz do indispensável farol. E o resultado foi trágico: centenas de mortos. Um poeta, crente e pregador do evangelho, presenciando o quadro doloroso, lembrou-se das palavras do Mestre e escreveu o belo hino:

"Nas tormentas desta vida
Perto está a perdição.
Aos incautos navegantes
Quem trará a salvação?

Resplandeçam nossas luzes
Através do escuro mar,
Pois nas trevas do pecado
Almas podem naufragar."

MÁRTIR - SUA FIDELIDADE

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

MÁRTIR, SUA FIDELIDADE

Bernard Palissy, nascido em 1510, na França, dedicou-se com todo vigor à preparação de um esmalte para louça, o que só conseguiu depois de dezesseis anos de duro trabalho com imensos sacrifícios, chegando ao extremo da fome, pois teve de queimar os próprios móveis para aquecer o forno, onde fazia suas experiências.
Chamado a servir no palácio real, ali esteve a serviço dos reis da França por quarenta e cinco anos. Havia sido acusado de heresia, muitos anos antes, por ser protestante; aos sessenta e oito anos voltou ao protestantismo. Desejando evitar que seu grande artista morresse na fogueira, como era a punição da época, o rei Henrique III foi à Bastilha, onde ele estava preso, tentar convencê-lo a retratar-se: "Meu bom homem, serviste a mim e a minha mãe por espaço de quarenta e cinco anos. Não fizemos caso de tua posição religiosa no meio dos incêndios e das matanças. Mas, agora, sinto-me constrangido pelo partido que segues e vejo-me obrigado a abandonar-te às mãos dos teus inimigos; amanhã morrerás queimado". "Senhor", respondeu o invencível ancião, "estou pronto a dar a minha vida pela glória do meu Deus!" Palissy morreu logo depois, na prisão, escapando assim à fogueira (1589 ou 1590).

LUZ DE CRISTO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ DE CRISTO Mt 4.16

Sob a fotografia de Peter Milne, pendurada numa igreja descoberta nas pequenas ilhas de Novas Hébridas, lê-se estas palavras: "Quando ele chegou, não havia luz. Quando ele morreu, não havia trevas". Quando Cristo veio ao mundo, não havia luz. Sobre ele (citando Isaías), disse Mateus: "O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz" (Mt 4.16).

LUZ - OLHANDO PARA JESUS

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – OLHANDO PARA JESUS

— Seu rosto é tão brilhante! — disse uma vez um hindu a um cristão. Que remédio o senhor usa para fazê-lo brilhar assim?
— Não uso remédio algum — respondeu o cristão, estranhando a pergunta.
— Como não! — persistiu o outro. Todos vocês, cristãos, usam esse remédio no rosto. Tenho-o notado, onde quer que encontre cristãos.
O crente pensou um instante e sorriu:
— Vou dizer-lhe qual o remédio que faz nosso rosto brilhar assim: ele vem de olharmos para Jesus.

LUTA MORAL

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTA MORAL

O Dr. Lynn Harold Hough conta que um grupo de pensadores conversava amistosamente, quando um formulou a seguinte pergunta: "Qual é a maior coisa a respeito do homem?"
"Ora, está claro, é sua capacidade de pensar", respondeu o primeiro. "De maneira nenhuma", contestou outro; "para mim é a sua capacidade de decidir; é o poder da vontade." "Ambos estais errados", volveu um terceiro; "a maior coisa do homem é seu poder de sentir; todas as grandes coisas da vida firmam-se fundamentalmente na emoção". "Nenhum de vocês tocou no ponto", dizia a voz do quarto homem; "o que faz a grandeza de um homem é sua capacidade de participar duma luta moral."
Quem estava certo? Não é verdade que há grandes imperativos morais que pervadem nossas vidas e nos fazem mergulhar nas batalhas morais?
Arthur J. Pfohl

LUTAS DESTA VIDA - HEROÍSMO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTAS DESTA VIDA – "EIS QUE ESTOU CONVOSCO" – HEROISMO

Um incidente ocorrido no campo de batalha mostrou a coragem e simpatia do rei Vitório Emanuel III, da Itália. Em meio ao fogo da artilharia, um tenente, que caiu mortalmente ferido, gritou a um soldado, e entregou-lhe uma bolsa, para que este a entregasse à sua família. A seguir, ordenou-lhe que fugisse. Contudo, o soldado tentou carregar o oficial para um lugar a salvo. Alguns artilheiros gritaram-lhe: "Salva-te! Salva-te!". Ele, porém, não abandonou o superior. Ouvia, a distância, o motor do carro do rei que se afastava do campo. O jovem esforçava-se ao máximo para levar o corpo do oficial, quando este, não resistindo aos ferimentos, faleceu. O soldado, então, amargurado, lamentou: "Até o rei fugiu!" Nesse momento, uma mão firme tocou-lhe no ombro. Ele voltou-se e, surpreso, reconheceu o rei, que lhe confortou, dizendo: "Meu caro rapaz, o carro se foi, mas o rei ainda está contigo!" E ficaram juntos até ao fim do dia!

MÁRTIR - TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÁFRICA

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MÁRTIR – TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÁFRICA

Na África, nos primórdios da obra missionária, certo evangelista vivia só, numa choupana que levantara com as próprias mãos. Os nativos daquela região mostravam hostilidade, e ele esperava um ataque a qualquer momento. Certa manhã, olhando pelas frestas do pau-a-pique, constatou que doze homens, em círculo, se aproximavam da choupana. Vinham munidos de suas armas rústicas e se mostravam dispostos à violência. Num ímpeto, pegou o fuzil e verificou que estava carregado; poderia, com apenas doze balas, liquidar todos e manter-se vivo. Mas orou a Deus e chegou à conclusão de que, se matasse um daqueles nativos, nunca mais admitiriam missionário algum para pregar-lhes o evangelho. Pendurou a arma no gancho e esperou. De repente, veio o assalto. Algumas bordoadas, mais uns lançaços e o missionário rendia a alma a Deus. Felizes com a facilidade do sucesso, aqueles homens passaram ao saque. Descobriram, então, a arma carregada e ficaram admirados: "Por que ele não atirou? Teria sido por causa da religião?" Dias depois, dois nativos daquela tribo procuraram a igreja cristã da cidade mais próxima, pedindo que lhes fosse enviado um novo missionário.

terça-feira, 24 de março de 2009

LUTA -ENTUSIASMO NECESSÁRIO

LUTA – ENTUSIASMO NECESSÁRIO



Após a batalha de Lookout Mountain, quando as tropas federais culminaram a região com irresistível ataque, o Gal. Grant, surpreso, mandou perguntar ao general Wood se ele havia dado ordem para o ataque. A resposta foi negativa. A mesma pergunta foi feita aos generais Hooker e Sheridan, e a resposta repetiu-se. O fato foi que os homens da tropa encheram-se de tal entusiasmo, que se lançaram à luta sem que nada os impedisse. Eles se arrojaram ao combate, num desafio aos perigos e à morte. E, quando a vitória foi ganha, estavam cheios de admiração e de alegria.

Quando a Igreja de Cristo estiver cheia de entusiasmo pela conquista do mundo, irá avante independente de seus líderes terrenos.



J. Wilbur Chapman, "1.000 Evangelistic Ilustrations"

IGREJA FORTE

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

IGREJA FORTE



"É forte a sua igreja?", perguntou um crente ao outro. "Sim, muito forte!" "Quantos membros tem ela?" "Somos setenta e seis." "Só? Então é gente de dinheiro?" "Ao contrário, somos muito pobres..." "Como é então que sua igreja é forte?" "Ora, é porque somos todos consagrados ao trabalho do Senhor, vivemos na paz, amamo-nos uns aos outros e procuramos juntos e em harmonia fazer a vontade de Deus, pregando o evangelho e trabalhando pelo bem comum. Qualquer igreja pode ser forte dessa maneira, com quinhentos ou com apenas uma dúzia de membros."

IGREJA DE CRISTO

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

IGREJA DE CRISTO



Voltei à Igreja! Por quê? Porque estes anos de experiência me ensinaram que a Igreja dos remidos é a única e grande força redentora.

"O núcleo de qualquer movimento efetivo contra a guerra, contra a ordem social baseada no espírito e no método de rebeldia, terá de ser constituído por aqueles que, pela graça de Deus e pela visão da cruz, renunciaram ao espírito de violência, a começar pelos seus próprios corações e, a seguir, em todas as relações da vida. Por aqueles que conhecem o extraordinário poder da oração, da humildade e do sacrifício. Por aqueles que não são impelidos pela vontade de dominar ou de destruir alguém porque Cristo vive neles. Nestes pontos a Igreja às vezes falha, mas, mesmo assim, não vejo outra agência que esteja fazendo o que ela faz. Foi por isso que eu voltei à Igreja."

A. J. Muste

JUVENTUDE - PSICOLOGIA

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

JUVENTUDE – PSICOLOGIA



Quase todos os psicólogos afirmam, em seus estudos sobre a juventude, que o grande problema que ela enfrenta atualmente não é o sexo, é o tédio... Sim, o tédio. Quando houve um tumulto em Hampton Beach, New Hampshire, New England, perguntaram aos jovens o que estava errado, e qual o motivo de eles agirem daquela maneira, ao que muitos responderam: "Está tudo uma droga". Uma vida tediosa é uma vida sem propósito, uma vida sem sentido.

Entregue a sua vida a Cristo, e você nunca mais terá um momento sequer de tédio.

PRIMEIRO DEUS - IGREJA

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

IGREJA – "PRIMEIRO DEUS"



Enferma, uma senhora foi ao médico. Este, depois de examiná-la, passou-lhe a receita, fazendo a seguinte advertência:

- Agora, por seis meses, repouso absoluto. Não saia de casa.

E a senhora:

- Pois é, doutor. Acontece que eu sou crente... E a igreja, como é que vai ficar?

- Ora – contestou o doutor – a igreja pode passar muito bem sem a senhora...

- Sim, eu sei – respondeu ela – mas eu é que não posso passar sem a minha igreja.

JESUS, SALVADOR

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

JESUS, SALVADOR



Conta-se que Harriet Beecher Stowe, autora de "A Cabana do Pai Tomás", quando menina, desejava de todo o seu coração ter o perdão de seus peca-dos, ser uma filha de Deus e fazer a sua vontade. Mas não compreendia como sair do estado de pecadora, sobre o qual repousava a ira de Deus, para tornar-se uma filha sua. Um dia, porém, seu pai, o Pastor Beecher, pregou um ser-mão sobre Jesus como o amigo que se oferece para salvar todo ser humano. Falou do grande amor em linguagem direta, simples e terna. Harriet, que se achava então com quatorze anos escutou todo o sermão com alegria sempre crescente, e sua alma inteira se encheu de gozo. Decidiu atender à chamada de Jesus tão naturalmente e com tanta alegria como uma ovelha segue seu pastor. Voltou para casa, naquele dia, com um sentimento novo de gozo e paz.

HUMILDADE

HUMILDADE



Era domingo. Abraão Lincoln participava do culto, em Washington, assentado no banco reservado ao presidente. Pelo corredor central, procurando lugar para sentar-se, veio andando um senhor idoso. Não encontrando lugar vago, preparava-se para voltar, quando um longo braço destacou-se do banco presidencial e uma voz bondosa acompanhou o gesto: "Sente-se aqui comigo"

Tal atitude era própria de Lincoln, que achara lugar, em seu grande coração, para o próximo.

Ivan Hagedorn

INTEGRIDADE DO JOVEM CRISTÃO

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

INTEGRIDADE DO JOVEM CRISTÃO



Quando um mestre, falando do futuro, aponta à mocidade o modo como os mais altos prêmios do intelecto e da dedicação podem ser conquistados, deve dizer-lhes: Não por sutileza ou intriga, não por politicagem ou demagogia, não por manobras inconfessáveis, mas sim, pela firme devoção aos princípios de dignidade e por meio da coragem de um são comportamento na vida pública; por uma vida sem duplicidade, sem medo, sem egoísmo, com devotamento ao dever e à Pátria.

Elihu Root

JESUS, REI

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

JESUS, REI Jo 18.37; At 1.11; Hb 4.16; Ap 1.7; 19.16



"Então lhe disse Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37).

Disse um dia um norte-americano a John Kelman, da Escócia:

Os Estados Unidos precisam de um rei, um monarca absoluto!

Quê?! — exclamou, estupefato o escocês — um rei? Nesta grande democracia! Que quer o senhor dizer?

— Precisamos do Rei Jesus! — respondeu tranqüilamente. De fato carecemos dEle como nosso verdadeiro Rei, mesmo agora que Ele está em Seu reino de glória.

Jesus nasceu para ser Rei. "Para isso vim ao mundo", afirmou Ele. Hoje, Ele deseja reinar no coração dos homens. Seu reino se compõe de todos os que O proclamam Rei e Lhe votam fidelidade. Podemos marcar uma audiência com Ele, junto ao "trono da graça" (Hb 4.16), onde desabafamos o coração a Ele, em oração.

Um dia, em breve, o Rei Jesus aparecerá nas nuvens do céu. "Tem no seu manto e na sua coxa, um nome escrito: REI DOS REIS e SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16). Sua vinda será visível: "...todo olho o verá" (Ap 1.7). Sua vinda será pessoal: "Esse Jesus, que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir" (At 1.11). Bendita antecipação! Veremos o Rei Jesus tal qual é, e com Ele reinaremos para sempre.

IGREJA - REFÚGIO

IGREJA – REFÚGIO



"Pois um dia nos teus átrios vale mais do que mil" (Sl 84.10).

Palavras de Eddie, famoso rádio-ator norte-americano, ao final de um programa que apresentou em Los Angeles.

"Depois das horas alegres que aqui tivemos hoje, vou me referir a algo mais sério. Há poucos dias caiu sobre nós, aqui em Los Angeles, tremenda tempestade. Como os demais, corri à procura de abrigo. Vi-me, com surpresa, no átrio de uma igreja. O mundo atual está ameaçado por algo muito mais terrível que uma tempestade. Cada um de nós precisa achar refúgio. E, sinceramente, desconheço melhor lugar que a igreja, para esse fim. Graças a Deus, vivemos num pais onde podemos adorar a Deus como e onde nos agrade. Vamos á igreja! A maior calamidade que pode sobrevir a um povo é a perda da religião. Que isso não nos aconteça. Vamos à igreja!"

JESUS INCOMPARÁVEL

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

JESUS, INCOMPARÁVEL Cl 1.17



"Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste" (Cl 1.17).

Napoleão estava certo quando disse: "Conheço os homens e posso lhes dizer: Jesus é mais que um homem. E impossível uma comparação entre ele e qualquer outro homem que já tenha vivido, porque ele era o Filho de Deus".

Emerson, filósofo e escritor norte-americano, respondeu corretamente àqueles que lhe perguntavam por que não incluiu Jesus em sua obra "Homens Representativos": "Jesus não foi propriamente um homem".

Arnold Toynbee, historiador britânico, sabiamente afirmou: "Quando paramos e fitamos nossos olhos nas praias distantes, uma figura simples emerge do oceano e logo domina todo o horizonte da História. E o Salvador".



Oração: Salvador meu, eu cultuo e venero teu nome, porque tu és o Cristo ressurreto, o Filho amado de Deus.