sexta-feira, 3 de abril de 2009

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Wagner Antonio de Araújo

FLORES - MENSAGENS DE DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
FLORES – MENSAGENS DE DEUS

Há muito tempo, Napoleão Bonaparte lançou na prisão um jovem da nobreza, acusado de conspirar contra o governo. Esse pobre homem acostumara-se à vida em liberdade, criado que fora na abastança. Sua vida de estreito confinamento numa cela exígua, sem amigos, sem livros para ler, era por demais solitária. Apenas duas horas por dia lhe era permitido ficar fora, num pequeno pátio ladrilhado, onde gozava do ar puro e da luz do Sol.
Como os dias lhe decorressem lentos, distraía-se ele fazendo, de pedacinhos de madeira, pequenos navios, e rabiscando frases na parede. Entre estas liam-se coisas muito tristes. Num lado da parede escreveu em letras garrafais: "Todas as coisas vêm por acaso."
Um dia, quando andava para cá e para lá, no pequeno pátio, notou uma plantinha a brotar no interstício das pedras. Na falta de outra coisa para lhe afugentar o tédio, abaixou-se e pôs-se a examinar a plantinha. No dia seguinte fez a mesma coisa, e pareceu-lhe que a planta crescera um pouco. Dia após dia renovava a visita à planta, que se lhe tornou como um amigo. E ficou a cismar: Teria essa planta também vindo por acaso?
Abaixo das palavras "todas as coisas vêm por acaso", escreveu a palavra: "Talvez." Apôs alguns dias, desabrochou uma flor, de linda cor branca e púrpura, com um friso prateado. Como o prisioneiro se alegrou! A bela florzinha parecia trazer-lhe uma mensagem. Como que lhe dizia que coisa alguma acontece por acaso, que o grande Deus tem um propósito em tudo que acontece. Isto o reanimou, e reviveu-se-lhe a fé em Deus. A influência da florzinha continuou. Chegou aos ouvidos da imperatriz a história do interesse do prisioneiro na flor, e ela se comoveu e persuadiu a Napoleão a dar liberdade ao preso.
Ao deixar a prisão, levou consigo a plantinha e a plantou em seu jardim, a fim de que lhe fosse um perpétuo lembrete da solicitude de Deus.
Essa bela história lembra outra: O grande explorador Mango Park foi um dia assaltado e roubado por selvagens, no coração da África, a 800 quilômetros da mais próxima colônia européia. Sem roupa nem alimento, pensava em deitar-se ali no deserto e deixar-se morrer, quando notou uma pequena flor junto do lugar em que estava sentado.
Ao baixar-se para examiná-la, veio-lhe o pensamento de que, por certo, Aquele que criara aquela flor no deserto não ficaria indiferente a uma criatura feita à Sua própria imagem. A idéia inspirou-lhe novo ânimo, e resolveu prosseguir até que achou socorro. Assim, a pequenina flor foi instrumento em incutir-lhe ânimo e salvar-lhe a vida.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A ESTRELA NA JANELA DIVINA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A ESTRELA NA JANELA DIVINA
Rom. 5:8

Pouco depois de haver perdido o único filho numa batalha, Sir Harry Launder, renomado comediante e escritor, foi visitado por um homem no vestiário de seu teatro. "Algumas noites antes que ele me fosse procurar", – conta Sir Launder – "esse homem ia descendo uma rua em Nova York acompanhado por seu filhinho. O menino interessou-se muito nas janelas iluminadas das casas, e batia palmas ao ver numa delas uma estrela (que indicava que um membro da família estava servindo nas forças armadas).
À medida que iam andando, ele dizia: "Olhe, papai, outra casa que deu um filho. E ali está outra! E ali uma caso que tem duas estrelas! E olhe! Aquela casa não tem nenhuma estrela!"
Por fim chegaram a um terreno vago. Pela abertura podia-se ver a estrela vespertina brilhando vivamente no firmamento. O menino, respirou fundo. "Oh, papai, veja ali", exclamou ele, "Deus deve ter dado Seu Filho, pois Ele ganhou uma estrela na janela!"
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

PÃO DE CASA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
"PÃO DE CASA"
Prov. 25:25

Um soldado na última guerra tinha sido desenganado e o cirurgião ordenou que se comunicasse aos seus progenitores. O pai veio de longe trazendo consigo um pão fresco. Quando chegou, o moço estava numa condição por demais melindrosa e não podia ser excitado.
Mas o velho homem debruçou-se sobre o jovem e cochichou-lhe: "Filho, aqui tenho um pão feito por tua mãe."
"Pão de casa!" – debilmente balbuciou o moço moribundo. – "Dê-me um pedaço, depressa!"
O seu desejo foi satisfeito; curou-se-lhe o ponto fraco e, daí em diante, o jovem começou a melhorar. –
Relatório do Trabalho Cristão.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A FORÇA DE QUE NECESSITAMOS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A FORÇA DE QUE NECESSITAMOS
Isa. 40:29

Deus prometeu força suficiente para enfrentarmos os desafios que nos vêm dia a dia. Esta força é de três espécies básicas: força para enfrentar crises físicas, força para fazer face às provas do espírito, e força para vencer o pecado.
Um exemplo de força física especial ocorreu em Tampa, Flórida, faz pouco tempo. Um adolescente ergueu com o macaco o automóvel, e meteu-se debaixo para fazer qualquer trabalho no depósito de óleo. De súbito o macaco cedeu, deixando cair o carro sobre o corpo do moço. Seus gritos de socorro fizeram com que sua mãe e o padrasto viessem da casa correndo.
O padrasto, imaginando que a única maneira do erguer os 1.750 quilos do carro de sobre o corpo do rapaz, era empregar o macaco. Segurou-o, e começou a trabalhar. A mãe, porém, se bem que em mau estado de saúde, agarrou impacientemente o pára-choque de trás, e ergueu direito o carro no ar. O rapaz aprisionado safou-se imediatamente. Ao ser-lhe perguntado como fez isto, a mãe disse: "Eu só sabia que tinha de salvar meu filho."
Idênticas manifestações poderiam ser citadas para mostrar como Deus capacita o espírito do homem para enfrentar as provas e crises da vida.
¨ Um médico missionário encontra-se paralisado pela poliomielite, mas abre valorosamente seu caminho a certo grau de restauração que lhe permite ocupar um lugar de utilidade na vida.
¨ Uma jovem, em terra pagã, permanece fiel a Cristo a despeito da perseguição.
¨ Uma viúva com nove filhos ergue-se com êxito a seu novo papel de mantenedora, bem como de mãe de família.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

SACRIFÍCIO VICÁRIO - SUBSTITUIÇÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
DEUS PROVEU UM SUBSTITUTO
Isa. 53:5

Anos atrás, um pequeno mascote do exército britânico na Índia, menino de dez anos de idade, ofereceu-se para receber o castigo que cabia a algum malfeitor desconhecido, em sua tenda. Com o quarto açoite o pequeno desmaiou, caindo ao chão, coberto de sangue. Os soldados levaram apressadamente o companheiro para o hospital, onde por dias ele ficou entre a vida e a morte. O culpado confessou o mal que fizera e apressou-se a ir ver o pequeno ferido.
– Ó Quintino, sinto demais!, soluçou o soldado comovido, você me poderá perdoar tamanha covardia?
– Não se aflija, Bill, disse o menino, calmamente; eu queria poupar-lhe o sofrimento. Jesus ama você, Bill. Ele morreu por você. Você também O vai amar, não vai, Bill?
O castigo fora tão grande que o pequeno não resistiu a tanto, e com essas palavras ele cerrou mansamente os olhos – acabaram para sempre os seus sofrimentos. Mas Bill começou nova vida, com Deus. Quintino deu a vida a fim de que aquele soldado, amigo seu, pudesse viver.
– Meditações Matinais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

VERDADEIRO AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
VERDADEIRO AMOR

O pintor Ambrósio já pintara todos os quadros que pudera imaginar. Apenas um ele não conseguira pintar: um quadro que representasse o que é o verdadeiro amor. Acreditava ter encontrado esse verdadeiro amor em sua noiva, e deu ao quadro os traços da noiva. E esse quadro mereceu o primeiro prêmio.
Logo, porém, aconteceu que devesse sofrer grande desilusão em seu amor. Apressou-se então para o recinto da exposição onde se encontrava seu quadro, e rasgou-o com as próprias mãos. Como doido andava pelas ruas, dizendo sempre: "Procuro o verdadeiro amor!"
Passou-se muito tempo sem que ninguém tivesse notícia do pintor. Tornou-se velho e encanecido. Um dia o encontraram morto em seu estúdio, diante de um grande quadro. Este representava a crucificação de Cristo. O mais comovedor eram os olhos de Jesus, já tomados da sombra da morte próxima, mostrando bondade infinita, e dirigindo para o Céu o olhar súplice. Com o último alento, escrevera o pintor ao pé do formoso quadro: "O Verdadeiro Amor!" – Alberto Reinecke, Kraft und Licht.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

MEU PAI DÁ; NÃO VENDE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
"MEU PAI DÁ; NÃO VENDE"

Uma pobre mulher jazia em seu leito de morte prestes a render a alma ao Criador. Uma sede abrasadora secava-lhe a língua, e ansiava por um pouco de água fresca. À beira do leito sua filha, mocinha de seus quatorze anos velava. Ela teve este pensamento: "Vejo lindíssimas uvas, sempre que passo pelo palácio real. Vou ver se me vendem um cacho, que não pode ser muito caro. Oh! se pudesse ao menos conseguir um cacho para minha mãe!" Em direção, pois, do palácio correu, e à entrada a sentinela perguntou com voz áspera, o que pretendia ali.
"Quero falar com o rei", explicou a mocinha. "É impossível! não pode!" "Mas minha mãe está morrendo! tenha dó da gente!" "Estranho nenhum tem licença de passar por aqui." Partiu-se o coração da moça, e as lágrimas irromperam de seus olhos.
Nesse momento chegou ali o príncipe, filho do rei, que, enternecido com o pranto dela, indagou da sentinela o que havia. Virando-se então para ela perguntou: "Menina, o que é que quer com o rei?" "Ah, meu senhor, minha mãe está à beira da morte, e eu queria comprar para ela um cacho de uvas, porque está abrasada por uma sede horrível."
Ordenando que o acompanhasse, levou-a a uma das parreiras, e, cortando com a própria mão um dos cachos mais belos, entregou-lho dizendo: "Meu pai dá; não vende." –
Guia do Viajante.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR DE DEUS CONSTRANGE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O TESTAMENTO

Em uma das primeiras ruas de Nova York havia uma bela residência que se encontrava vazia nessa ocasião, pois os moradores estavam veraneando. Uma noite entrou um assaltante. Conhecia perfeitamente a casa toda. Estava justamente ocupado em arrombar a escrivaninha do chefe da casa. Era um ato detestável, pois não era outro senão o próprio filho da casa!
Ele tinha se entregado a uma vida de pecados. Desprezara as sérias advertências do pai. Sua maldade quebrantara o coração da mãe. Abandonara o lar porque seus irmãos o evitavam. Más amizades o instigaram contra seus pais. Julgando que o pai o quisesse deserdar, pretendia agora furtar o testamento paterno. Encontrou o que buscava. Em letras graúdas escrito num envelope: "Cópia do Testamento". Pela data, viu-se que fora feito logo após a última desinteligência do filho com o pai. Muito sério, o filho pôs-se a ler o testamento. Mas, que é que ele dizia?
"Meu amado filho Eduardo deverá receber toda a sua parte. Quero que seus irmãos e irmãs o acolham de novo, caso volte de seus desvarios. Digam-lhe que eu quis bem a meu rapaz, até o meu último alento."
Ali estava o assaltante, confuso e prostrado. Com os olhos arregalados, fitou o estranho testamento que tinha nas mãos. Sua consciência foi atingida como por um raio reconhecendo como era um miserável, inteiramente indigno do amor de semelhante pai. Se tão-somente pudesse varrer de si a vergonha dessa noite! Mas já não era possível. A escrivaninha violada falava uma linguagem por demais eloqüente.
Passaram-se os minutos, as horas. O desespero dilacerava o coração do pecador culpado. E quem sabe que saída teria o caso, se Deus, em Sua misericórdia, não tivesse vindo em socorro daquele filho pródigo? Não fora debalde que naquela casa se faziam orações, nem debalde que se lia a Palavra divina.
Eduardo prorrompeu em lágrimas, prostrou-se de joelhos e ... orou. Na manhã seguinte ele mandou um telegrama ao pai, pedindo insistentemente para lhe falar. Chegara o momento da reconciliação. O amor do pai partira o empedernido coração do filho, e ele se tornou um homem diferente.

Por acaso esta história não nos lembra o amor de Deus, o Pai? Que testamento Ele nos deixou? Um documento de seu amor divino, que ao pecador penitente, por mau e perverso que seja, oferece graça e vida eterna, em virtude da morte expiatória de seu próprio Filho, que Se deu a Si mesmo em favor dos pecadores! – Er ist unser Leben.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O AMOR QUE SALVA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O AMOR QUE SALVA

Conta-se que certa vez José Wolff, o grande pregador do princípio do século passado, havia ido ao Oriente Próximo com o propósito de pregar a Segunda Vinda de Cristo entre as tribos maometanas do deserto. Uns beduínos o surpreenderam enquanto avançava por sobre a areia quente e, já que se tratava de um cristão, prenderam-no e o fizeram comparecer perante seu chefe. Este teria que decidir que espécie de castigo devia receber o afoito infiel. Como sheik, e não querendo condenar um homem sem ouvi-lo, deu oportunidade a José Wolff de se defender.
Este apóstolo aproveitou a oportunidade para falar ao sheik e seus homens do infinito amor de Deus, do sacrifício de Cristo feito pela humanidade, de todas as coisas maravilhosas que Deus está preparando para os que O amam, e falou com tanto fervor e com tanto amor que, quando terminou seu discurso, as lágrimas molhavam as faces morenas dos habitantes do deserto.
O sheik então pronunciou sua sentença. "– Deixem este homem livre – disse – é um crente em Deus!"
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O ASSOMBRO DO ESCRAVO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O ASSOMBRO DO ESCRAVO

Um negociante viajava num navio turco pelo Mediterrâneo. Um escravo muçulmano que se achava a bordo atraiu sua atenção. Procurou palestrar com ele, descobrindo logo que era esperto e inteligente. Ao saber das circunstâncias de sua vida, soube que era livre de nascimento, mas que caindo prisioneiro de guerra, fora reduzido à escravidão. O negociante penalizou-se muito com a triste condição do pobre cativo. Quanto mais reparava nele, mais se interessava por ele, mais simpatizava com ele. Por fim, começou a nutrir o idéia de remi-lo da escravidão. Indagando cautelosamente a respeito da quantia necessária, logo viu que a mesma excedia muito todos os lucros que esperava tirar daquela viagem. A idéia, contudo, não o abandonava.
Por fim fez uma oferta, que foi aceita. Ora, aconteceu que o escravo percebeu o negócio, não sabendo o propósito do negociante, supondo, que ia passar de senhor para senhor como qualquer peça de fazenda. Saltou à frente e gritou: "Então o senhor que aparentava ser tão bondoso e compadecido, não passa, afinal, de um vil comprador de escravos?! Porventura não terei eu tanto direito à liberdade como o senhor mesmo?
Continuou numa torrente de invectivas enraivecidas, quando o negociante pôs ternamente o olhar sobre ele e lhe disse: "Sim, eu comprei a você, mas para lhe dar a liberdade." No mesmo instante acalmou-se a tempestade de indignação. Debulhou-se em lágrimas, e, caindo aos pés de seu libertador, bradou: "O senhor libertou-me o corpo mas cativou-me o coração. Sou seu escravo para sempre!"
– Guia do Viajante.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O JUIZ QUE PAGOU

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O JUIZ QUE PAGOU

Numa pequena cidade vivia um zeloso cristão que se tornara magistrado. Certa manhã, compareceu diante dele, na sala do Tribunal, um amigo de sua mocidade, que se havia desviado do caminho da justiça e cometera um delito contra a lei do país. Aqueles que conheciam as relações que havia entre ambos, esperavam que o juiz tratasse o homem misericordiosamente; ficaram, porém, muitíssimo surpresos ao ouvirem que a sentença foi pesada multa.
Ficaram ainda mais surpresos quando o magistrado se dirigiu ao oficial, dentro do Tribunal, e, tirando do próprio bolso o dinheiro, pagou a multa. Cumprira seu dever como magistrado, defendera a lei, mas também mostrou um pouco da misericórdia de Deus em favor de seu amigo, ao pagar a penalidade que a sentença lhe impunha. –
Seleto.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

QUANTO PODE UMA DÁDIVA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
QUANTO PODE UMA DÁDIVA

Quando Livingstone foi para a África, uma senhora escocesa, que havia economizado trinta libras, deu-as ao missionário com estas palavras:
– Quero que o senhor se poupe de fadigas e exposições desnecessárias, contratando com este dinheiro um servo que lhe proteja o corpo, que o acompanhe para onde o senhor for e partilhe de seus sacrifícios e perigos.
Com esse dinheiro, Livingstone contratou Sebantino, servo muito fiel. No coração da África, um leão prostrou o missionário e esmagou-lhe os ossos do braço esquerdo.
Contudo Sebantino salvou Livingstone com o risco da própria vida. Que teria acontecido se a dádiva não tivesse sido feita? –
Seleto.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR DE DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

AMOR DE DEUS

Um dia, no tempo das Cruzadas, uma mulher de Alexandria apareceu na praça pública daquela cidade, em presença de Luiz IX, tendo numa das mãos um vaso cheio de água e na outra um archote aceso. Interrogada sobre a significação daqueles objetos, respondeu: "Com esta água eu queria extinguir as chamas do Inferno e com este archote incendiar o Céu, a fim de que Deus fosse amado não pela esperança de Suas recompensas, nem pelo temor de Seus castigos, mas por suas perfeições adoráveis."
Sublime sentimento, bem digno de uma alma que reconhece em Deus um Pai de misericórdia e quanto Ele merece por si mesmo toda a nossa confiança! –
Lição dos Fatos.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DEUS É AMOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

DEUS É AMOR
I João 4:7

O célebre orador romano Cícero refere que Hieron, rei da Sicília, pediu a Simônides lhe dissesse que idéia formava da natureza da Divindade, e concedeu-lhe um dia para pensar sobre o assunto. No fim daquele dia Simônides declarou que a coisa não lhe parecia ainda claramente explicável e pediu mais dois dias para refletir. Terminado esse tempo, pediu mais três dias; e instando o príncipe pela definição de Deus, estranhando a demora do filósofo, este francamente confessou que quanto mais concentrava sua atenção sobre o assunto, quanto mais refletia, menos capaz se julgava de responder quem era Deus.
O que Simônides não pôde fazer, o discípulo amado fez numa só palavra: Deus é amor. –
Lição dos Fatos.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

CONFIANÇA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

CONFIANÇA

Um soldado perguntou a um cristão se Deus perdoa ao pecador arrependido.
– Quando a sua capa se rasga ou suja, perguntou-lhe o cristão, o senhor a abandona como objeto inútil?
– Não, respondeu o soldado, eu a conserto, lavo e continuo a usá-la.
– Se o senhor tem tanto cuidado com uma simples vestimenta, como quer que Deus abandone a Sua própria imagem, embora manchada e desfigurada pelo pecado? –
Lição dos Fatos.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

CUIDADOS DE DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
DEUS INFINITAMENTE CUIDADOSO
Jó 38:22

O professor W.A. Bentley tem fotografado milhares de flocos de neve; porém jamais encontrou dois semelhantes.
Depois de quarenta anos de estudos ele acredita que nunca foram formados dois flocos idênticos ainda que os ângulos de cristalização de seus filamentos sejam de 60 ou 120 graus. Não existe nada feito mais ou menos por Deus. Nem dois flocos de neve, nem dois rostos são iguais. Ele chama a cada um pelo seu nome; até os nossos cabelos são numerados. – Relatório Homilético.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DEUS - DONO DOS MUNDOS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
TODOS OS MUNDOS PERTENCEM A NOSSO PAI

Jantei certa noite com o professor Chamberlain, da Universidade de Chicago, e perguntei-lhe qual é a linha de limite entre a geologia e a astronomia: se eu fosse um pouquinho mais ignorante do que sou, talvez pensasse que a ciência do geólogo terminava com a superfície da terra; no entanto, sei mais do que isto.
O Sr. Chamberlain não hesitou um só instante. Conhecia exatamente até que ponto a sua ciência tinha direito. Respondeu-me que a geologia chegava até o ponto em que de um lado um corpo cai para a Terra e no outro para o Sol. Ele disse ainda que este ponto variava de acordo com os três eixos desiguais das "esferas de controle" e que se encontrava dentro do raio mínimo de 620.000 milhas.
Perguntei-lhe então se era fato o que acabava de me dizer e a resposta foi que a distância em milhas varia, porém o ponto onde a atração do Sol é idêntica à da Terra é a linha de divisão entre astrônomos e geólogos.
O geólogo trata da ciência que se relaciona com a Terra; o seu negócio encontra-se justamente sob seus próprios pés e, quando o mandamos conservar-se sobre a Terra, ele requisita 620.000 milhas no ar como sendo uma parte dos seus estudos.
Se o geólogo, cuja ciência o envia a derrubar pedaços de pedra com o martelo, necessita de 620.000 milhas de espaço acima de sua cabeça para preencher sua ciência, eu não atenderei nem por um pouco aos conselhos daqueles que me admoestaram a permanecer sempre no nível do solo.
Sou um filho da Terra; apesar disto, sou também filho de Deus, porque todas as coisas pertencem a Ele, e se Deus é meu Pai, o que Lhe pertence é meu.
– Dr. W.E. Barton.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

PERDOADO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

PERDOADO
Sal. 32:1

Marc Guy Pears relatou certa ocasião a seguinte história em Chantangna:
Havia um jovem musicista na banda real de Hanôver; era muito brilhante, considerando-se os poucos que havia; o seu método superior de tocar conquistou-lhe fama. Ele gostava de tocar, à frente das tropas, músicas de combate. Porém ao vir a guerra, teve que ficar por muito tempo nas trincheiras, o que não o satisfez e conseguiu fugir.
Sabemos que a morte é a pena que se reserva aos desertores. Este jovem, todavia, escapou de ser preso. Mais tarde tornou-se um grande organista e, além disto, um astrônomo.
Construiu um telescópio e noite após noite mirava as estrelas até que finalmente descobriu um novo planeta. A princípio ficou atemorizado; recebeu depois os aplausos de todos, tendo sido mandado comparecer diante do Rei Jorge, de Hanôver, aquele mesmo que tinha decretado sua prisão.
Cheio de temor o jovem astrônomo não sabia o que o aguardava em tal circunstância e grande foi a satisfação que teve quando, abrindo o envelope que lhe foi dado, pôde ler a comunicação real do perdão de desertor.
O Rei Jorge, reiterando ainda o seu apreço, convidou-o a residir com ele em Windsor, dando-lhe o nome de Sir William Herschel.
A maravilhosa graça de Deus é, às vezes, refletida em corações humanos para atrair-nos ao Seu coração paternal.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966