quinta-feira, 26 de março de 2009

ATENÇÃO, LEITORES

Meus amigos:Em três dias três centenas de visitantes passaram por aqui. Certamente que em parte pela divulgação maciça e pelo desejo de conhecer o que era esse arquivo de ilustrações. Por outro o respeito e a consideração que tiveram pela pessoa de seu compilador. À todos o meu muito obrigado!Como não sei criar um local de COMENTÁRIO DO BLOG, apenas as postagens possuem um campo para comentário individualizado, resolvi criar esta postagem, para que todos deixem aqui as suas impressões, críticas, elogios e votos a este novo órgão consultivo para os pregadores.Na medida em que tivermos novas ilustrações, buscaremos publicá-las o quanto antes, suprindo, assim, os nossos consulentes com aquilo de melhor existente na área. Aceito a sugestão e as novas ilustrações também. Publiquem-nas no comentário desta publicação. Mais uma vez recebam o meu muito obrigado!Wagner Antonio de Araújo.

LUZ

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ

"O Deus de grandes feitos me deu uma tocha para levar. Ergui-a bem alto, acima de mim, no espaço escuro e tenebroso. Imediatamente, com altos "Hosanas!" uma multidão aclamava a luz, e seguia-me, enquanto eu ia levando minha tocha através da noite sem estrelas.
Enlouquecido pelos louvores da massa e inebriado de vaidade, esqueci-me que era a tocha o atrativo de toda aquela gente, e imaginei que me seguiam a mim; lentamente, porém, esmoreceu-me o braço que sustinha o luminoso facho, e os pés cansados foram tropeçando no acidentado caminho.
Caí com a tocha debaixo de mim. Num instante se extinguiu a luz. E eis que da turba saiu um mancebo; com poderoso brado apanhou a tocha fumegante, e de novo a ergueu bem alto; e soprada pelos ventos do céu, ela reacendeu a alma dos homens.
E enquanto eu ali jazia em trevas, os pés da multidão me passaram por cima e prosseguiram avante, numa forte aclamação. Quanto a mim, na escuridão profunda, aprendi esta gloriosa verdade: E à tocha que a turba segue, seja quem for dela o portador."
(Autor desconhecido)

LUTA - DEVER E CORAGEM

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTA – DEVER E CORAGEM

Marcius perguntou a Cominius qual era a posição do inimigo no campo de batalha e onde suas tropas estavam mais aguerridas. Ante as explicações de Cominius, Marcius disse corajosamente: "Peço-lhe, então, como um favor, que me coloque na ala que tenha de enfrentar os inimigos mais fortes".

LUZ - UNIDADE DA IGREJA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – UNIDADE DA IGREJA

Conta William Stidger que, achando-se na Suíça, estava uma tarde sentado no pórtico de um hotel que oferecia belo cenário dos Alpes. De repente, ele ouviu o eco de um sino. Foi-lhe mostrado, então, um alto e majestoso campanário a erguer-se sobre penhascos distantes. O crepúsculo ia-se rapidamente transformando em escuridão; mas ainda não havia luz na igreja. Indagou, pois, ao proprietário do hotel:
— Se eles pretendem ter um culto religioso, por que não há luzes na igreja?
— Ah! — disse o homem — E uma história muito interessante. Dentro de alguns minutos, o senhor verá o povo serpeando pelo caminho em direção ao templo, levando cada um a sua luz. Sabe, o homem que fez doação daquela igreja à comunidade, fê-lo com a condição de que nunca houvesse qualquer luz artificial na igreja. De modo que o costume é que todos levem consigo, quando vão ao culto divino, unta vela acesa.
Não tardou a que Stidger visse as luzinhas vacilantes pelo caminho acima, em direção aos Alpes. Gente de todas as direções ia ziguezagueando rumo à casa de culto. A principio, havia apenas uma débil luzinha; depois, o prédio tornou-se cada vez mais iluminado, até que, finalmente, a luz irradiava através dos vitrais coloridos, e todo o edifício resplandecia.
Que apropriada imagem essa dos cristãos, homens e mulheres iluminando todo este escuro mundo! Certamente as trevas cobrem a terra; é densa a escuridão dos povos, mas os cristãos precisam ser luzes nas trevas. E, à medida que, um a um, caminhamos pelo mundo, devemos encher toda a terra com a luz do evangelho de Cristo.

MÁRTIR - TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÍNDIA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves



MÁRTIR – TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÍNDIA

Viveu em Nova Delhi, Índia, um oficial inglês, o coronel Wilayat, que pregava o evangelho ao povo. Um grupo de fanáticos o seqüestrou e exigiu que ele recitasse o credo maometano. Negou-se a fazê-lo e se declarou cristão. Espancado e pisoteado, foi intimado a tornar-se muçulmano. "Jamais! Nunca negarei meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo", confirmou veementemente. Pouco depois, o golpe seco da espada assassina eliminava seus sofrimentos e permitia que sua alma subisse para Deus. Mais um mártir do cristianismo.

MÁRTIR - JOÃO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

MÁRTIR – JOÃO Mc 3.17; 9.38; 10.35-38; Lc 9.54; 2 Co 3.18

Que epitáfio poderia ter sido gravado nos túmulos dos heróis bíblicos! Abraão era "Amigo de Deus"; Enoque, "O Homem que Andava com Deus"; Davi, "Homem Segundo o Coração de Deus" e Gedeão, o "Varão Valoroso".
Mas o que eu mais cobiçaria seria a honra concedida ao discípulo amado, João. A pena da inspiração descreve-o como "Aquele que mais plenamente refletia a semelhança do Salvador".
João "não possuía por natureza aquela amabilidade de caráter". O apóstolo do amor nem sempre fora bondoso e amável. Era um dos "filhos do trovão" (Mc 3.17). Em seu estado natural possuía, sem dúvida, gênio mau, era impetuoso e dado à critica. Orgulho e ambição estavam com ele. Cobiçava a mais alta posição no reino de Cristo (Mc 10.35,37). Era presunçoso (Mc 10.38,39), intolerante e impulsivo, acreditava na vingança (Mc 9.38; Lc 9.54).
Nossa vida é moldada pelas pessoas com as quais nos associamos, freqüentemente. Talvez, de maneira inconsciente, as imitamos em muitas coisas. Chegamos mesmo a refletir-lhes o caráter.
"Contemplando... a glória do Senhor, somos transformados" (2 Co 3.18).

LUZ DO MUNDO - INFLUÊNCIA

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
LUZ DO MUNDO – INFLUÊNCIA Mt 5.13-16

Conta-se que durante o almoço num clube, Sir Harry Lauder relatou o incidente seguinte, para ilustrar o poder da influência.
"Certa noite, eu observava um velho acendedor de lampiões a gás, segurando uma tocha colocada em longa vara. Eu não podia ver o velho homem", disse Sir Harry, "estavam completamente tenebrosos os pés dos postes de luz; no entanto, eu sabia onde ele estava pela fileira de luzes que deixava atrás de si."
Não importa muito se o mundo vê ou não o indivíduo como pessoa importante. Porém, é imprescindível que, ao passar ao longo dos caminhos da vida, geralmente escurecidos, cada um de nós seja uma tocha, a fim de transmitir um pouco do espírito iluminador de Cristo. Cristo não só afirma que é a luz do mundo, como também diz a seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo". Sua ordem para nós é: "Assim brilhe também a vossa luz" (Mt 5.16).
Geórgia May Cook (Canadá)

MINISTÉRIO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MINISTÉRIO Jo 21.15-17

Anos atrás, numa distante terra missionária, seis meninos nus brincavam na rua suja de uma aldeia. Sem qualquer educação ou boa criação doméstica, nada haviam recebido que lhes proporcionasse um fundamento para o serviço do Senhor. Eram "apenas seis menininhos selvagens". Deus, porém, tinha os olhos naquelas terras, e reservara-lhes uma obra. Mandou um missionário à aldeia deles, e, pouco tempo depois, encontravam-se em uma escola cristã. Que mudança ocorreu em suas vidas! Ficaram limpos por dentro e por fora. Hoje, em virtude de alguém ter dado ouvidos à ordem do Mestre: "Apascenta os meus cordeiros", existem seis bravos obreiros de Deus naquela terra missionária.
Em suas três ordenanças a Pedro, Jesus empregou duas palavras diferentes para "apascenta". Uma significa exclusivamente alimentar, mas, no versículo 16, "apascenta" inclui o sentido mais geral de "cuidar", "velar" ou pastorear". Jesus quer que não só "apascentemos" espiritualmente os meninos e meninas, mas quer que os "pastoreemos", conservando-lhes os pés juvenis nas veredas da justiça.

METAS E PODERES DO CRISTIANISMO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
METAS E PODERES DO CRISTIANISMO

Perguntei, certa vez, ao Prof. Harnack qual era a solução cristã de determinada questão. Respondeu-me o mestre: "O cristianismo não dá soluções; oferece uma meta e transmite o poder para se chegar a ela". Tinha razão o professor. O movimento cristão consiste de ambas as partes: a meta mais gloriosa apresentada à humanidade, que é o reino de Deus, um reino no qual não háverá mais pobres, nem classes, nem enfermidades, nem pecados, um Reino que será, de fato, o ano agradável do Senhor, uma reconstrução mundial; e o poder para alcançar essa meta gloriosa, que são os recursos do Espírito de Deus.
Stanley Jones

MÁRTIRES - OBEDIÊNCIA - OBRA DE DEUS

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MÁRTIRES – OBEDIÊNCIA A DEUS – OBRA DE DEUS Dt 31.8

"O Senhor é quem vai adiante de ti: ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará, não temas, nem te atemorizes" (Dt 31.8).
Ao aproximar-se Martinho Lutero da porta prestes a abrir-se, para dar entrada à presença dos juizes na Dieta de Worms, encontrou-se com o celebrado Jorge de Freundsburgo. Jorge era um velho e corajoso general, que conduzira seus soldados contra os exércitos franceses e os pusera em fuga para o Placento, o que decidiu em alto grau o aprisionamento do rei da França. Este velho general, ao ver Lutero passar, deu-lhe uma palmadinha no ombro, e, meneando a cabeça, disse bondosamente: "Pobre monge. Vais tomar agora mais nobre posição do que eu ou qualquer outro capitão já tenha tomado na mais sangrenta de nossas batalhas. Mas se tua causa é causa justa e estás certo disto, vai em nome de Deus, e não temas. Deus não te abandonará". Foi realmente um nobre tributo rendido pela coragem da espada à coragem do espírito e do coração.
Necessitamos tanto do valor do espírito como da ação. Pensemos na coragem de Filipe, bispo de Heracléia, o qual, no principio do quarto século, foi arrastado pelos pés através das ruas, cruelmente açoitado, sendo de novo levado à presença do governador que o acusou de "obstinada temeridade em persistir na desobediência ao Decreto Imperial". Ele, porém, respondeu briosamente: "Meu procedimento não é efeito de temeridade, porém procede do amor e respeito que tenho para com Deus, que fez o mundo e há de julgar os vivos e os mortos, e cujos., mandamentos não ouso transgredir. Tenho, até aqui, cumprido meu dever para com os imperadores, e estou sempre disposto a cumprir as ordens justas que deles provêm em harmonia com a doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos manda dar tanto aos Césares como a Deus aquilo que lhes pertence. Sou, porém, obrigado a preferir o céu à terra, e a obedecer primeiramente a Deus, e não aos homens".
Eis a espécie de coragem que necessitamos hoje. Conquanto, maravilhemo-nos ante a coragem dos mártires de outrora, e lembremos que é preciso ter tanta ou mais coragem para viver para Deus do que para morrer por Ele.
Que Ele nos ajude a todos a sermos fortes e valorosos, destemidos, sabendo que Deus é conosco.

LUZ - BRILHE A VOSSA LUZ

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves


LUZ – "BRILHE A VOSSA LUZ" Mt 5.16

Nos velhos tempos, na Inglaterra, lanternas acesas eram colocadas nas torres das igrejas à noite e, em muitos casos, nas fachadas das residências. O guarda noturno, em sua caminhada pelas ruas, advertia os moradores: "Pendurem suas lanternas". Da mesma maneira, Cristo nos exorta: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens" (Mt 5.16).

MISSÕES

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MISSÕES Rm 8.26-28

No começo do século XIX, o continente africano estava, inconscientemente, sendo testemunha de um grande evento. Os colonizadores estavam abrindo caminho através de uma grande extensão de terras incultas. Entre eles estava Paulo Kruger, um menino de dez anos, que veio a ser presidente do Transvaal. A expedição invasora defrontou-se com uma tribo selvagem. Na hora do combate, um escravo nativo de nome Magata escapou e fugiu para a região Sul, onde encontrou um missionário cristão.
Magata recebeu forte influência deste homem verdadeiramente cristão, e manifestou o desejo de voltar ao Transvaal, a fim de pregar o evangelho para o seu povo. Contudo, ao chegar à província, foi atado a uma carroça, açoitado e expulso da região.
Em suas peregrinações, ouviu a respeito do presidente da república, Paulo Kruger que aos dez anos de idade ali chegara com os colonizadores.
Magata escreveu uma carta ao presidente, que lhe concedeu um santuário em Transvaal. Muito feliz, Magata voltou e estabeleceu a primeira sociedade, que, desde o seu começo humilde, grandes coisas tem realizado com a ajuda de Deus.
M. H. Eddy (África do Sul)

LUZ - PERIGO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – PERIGO

Os corpos ali jaziam sobre a areia da praia, impelidos pelas ondas. O desastre ocorrera à noite. O navio singrava águas perigosas, coalhadas de recifes. O faroleiro embriagara-se no dia anterior e não acendera a luz do indispensável farol. E o resultado foi trágico: centenas de mortos. Um poeta, crente e pregador do evangelho, presenciando o quadro doloroso, lembrou-se das palavras do Mestre e escreveu o belo hino:

"Nas tormentas desta vida
Perto está a perdição.
Aos incautos navegantes
Quem trará a salvação?

Resplandeçam nossas luzes
Através do escuro mar,
Pois nas trevas do pecado
Almas podem naufragar."

MÁRTIR - SUA FIDELIDADE

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

MÁRTIR, SUA FIDELIDADE

Bernard Palissy, nascido em 1510, na França, dedicou-se com todo vigor à preparação de um esmalte para louça, o que só conseguiu depois de dezesseis anos de duro trabalho com imensos sacrifícios, chegando ao extremo da fome, pois teve de queimar os próprios móveis para aquecer o forno, onde fazia suas experiências.
Chamado a servir no palácio real, ali esteve a serviço dos reis da França por quarenta e cinco anos. Havia sido acusado de heresia, muitos anos antes, por ser protestante; aos sessenta e oito anos voltou ao protestantismo. Desejando evitar que seu grande artista morresse na fogueira, como era a punição da época, o rei Henrique III foi à Bastilha, onde ele estava preso, tentar convencê-lo a retratar-se: "Meu bom homem, serviste a mim e a minha mãe por espaço de quarenta e cinco anos. Não fizemos caso de tua posição religiosa no meio dos incêndios e das matanças. Mas, agora, sinto-me constrangido pelo partido que segues e vejo-me obrigado a abandonar-te às mãos dos teus inimigos; amanhã morrerás queimado". "Senhor", respondeu o invencível ancião, "estou pronto a dar a minha vida pela glória do meu Deus!" Palissy morreu logo depois, na prisão, escapando assim à fogueira (1589 ou 1590).

LUZ DE CRISTO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ DE CRISTO Mt 4.16

Sob a fotografia de Peter Milne, pendurada numa igreja descoberta nas pequenas ilhas de Novas Hébridas, lê-se estas palavras: "Quando ele chegou, não havia luz. Quando ele morreu, não havia trevas". Quando Cristo veio ao mundo, não havia luz. Sobre ele (citando Isaías), disse Mateus: "O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz" (Mt 4.16).

LUZ - OLHANDO PARA JESUS

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUZ – OLHANDO PARA JESUS

— Seu rosto é tão brilhante! — disse uma vez um hindu a um cristão. Que remédio o senhor usa para fazê-lo brilhar assim?
— Não uso remédio algum — respondeu o cristão, estranhando a pergunta.
— Como não! — persistiu o outro. Todos vocês, cristãos, usam esse remédio no rosto. Tenho-o notado, onde quer que encontre cristãos.
O crente pensou um instante e sorriu:
— Vou dizer-lhe qual o remédio que faz nosso rosto brilhar assim: ele vem de olharmos para Jesus.

LUTA MORAL

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTA MORAL

O Dr. Lynn Harold Hough conta que um grupo de pensadores conversava amistosamente, quando um formulou a seguinte pergunta: "Qual é a maior coisa a respeito do homem?"
"Ora, está claro, é sua capacidade de pensar", respondeu o primeiro. "De maneira nenhuma", contestou outro; "para mim é a sua capacidade de decidir; é o poder da vontade." "Ambos estais errados", volveu um terceiro; "a maior coisa do homem é seu poder de sentir; todas as grandes coisas da vida firmam-se fundamentalmente na emoção". "Nenhum de vocês tocou no ponto", dizia a voz do quarto homem; "o que faz a grandeza de um homem é sua capacidade de participar duma luta moral."
Quem estava certo? Não é verdade que há grandes imperativos morais que pervadem nossas vidas e nos fazem mergulhar nas batalhas morais?
Arthur J. Pfohl

LUTAS DESTA VIDA - HEROÍSMO

Publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves

LUTAS DESTA VIDA – "EIS QUE ESTOU CONVOSCO" – HEROISMO

Um incidente ocorrido no campo de batalha mostrou a coragem e simpatia do rei Vitório Emanuel III, da Itália. Em meio ao fogo da artilharia, um tenente, que caiu mortalmente ferido, gritou a um soldado, e entregou-lhe uma bolsa, para que este a entregasse à sua família. A seguir, ordenou-lhe que fugisse. Contudo, o soldado tentou carregar o oficial para um lugar a salvo. Alguns artilheiros gritaram-lhe: "Salva-te! Salva-te!". Ele, porém, não abandonou o superior. Ouvia, a distância, o motor do carro do rei que se afastava do campo. O jovem esforçava-se ao máximo para levar o corpo do oficial, quando este, não resistindo aos ferimentos, faleceu. O soldado, então, amargurado, lamentou: "Até o rei fugiu!" Nesse momento, uma mão firme tocou-lhe no ombro. Ele voltou-se e, surpreso, reconheceu o rei, que lhe confortou, dizendo: "Meu caro rapaz, o carro se foi, mas o rei ainda está contigo!" E ficaram juntos até ao fim do dia!

MÁRTIR - TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÁFRICA

publicada pelo Pastor Walmir Vigo Gonçalves
MÁRTIR – TRILHAS MISSIONÁRIAS NA ÁFRICA

Na África, nos primórdios da obra missionária, certo evangelista vivia só, numa choupana que levantara com as próprias mãos. Os nativos daquela região mostravam hostilidade, e ele esperava um ataque a qualquer momento. Certa manhã, olhando pelas frestas do pau-a-pique, constatou que doze homens, em círculo, se aproximavam da choupana. Vinham munidos de suas armas rústicas e se mostravam dispostos à violência. Num ímpeto, pegou o fuzil e verificou que estava carregado; poderia, com apenas doze balas, liquidar todos e manter-se vivo. Mas orou a Deus e chegou à conclusão de que, se matasse um daqueles nativos, nunca mais admitiriam missionário algum para pregar-lhes o evangelho. Pendurou a arma no gancho e esperou. De repente, veio o assalto. Algumas bordoadas, mais uns lançaços e o missionário rendia a alma a Deus. Felizes com a facilidade do sucesso, aqueles homens passaram ao saque. Descobriram, então, a arma carregada e ficaram admirados: "Por que ele não atirou? Teria sido por causa da religião?" Dias depois, dois nativos daquela tribo procuraram a igreja cristã da cidade mais próxima, pedindo que lhes fosse enviado um novo missionário.