terça-feira, 7 de abril de 2009

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Wagner Antonio de Araújo

BÍBLIA - A BÍBLIA ASSADA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A BÍBLIA ASSADA

"Há centenas de anos, o povo da Boêmia era proibido de possuir ou ler a Bíblia. O imperador da Áustria, a cujo país a Boêmia então pertencia, publicou um decreto declarando que a nação era católica romana e ordenando a todo o povo que obedecesse às normas daquela igreja. Os sacerdotes proibiam ao povo comum de possuir Bíblias. Muitos, porém, possuíam-nas e se recusaram desfazer-se delas.
Os sacerdotes enviavam então soldados às casas para procurá-las e confiscá-las. Quando os habitantes de alguma vila ouviram que os soldados se aproximavam de sua localidade, apressavam-se em esconder suas Bíblias em lugar oculto. Assim, ainda que os soldados investigassem toda a casa, completa e rudemente, muitas Bíblias não eram achadas. Freqüentemente se dava às crianças a tarefa de vigiar e anunciar a aproximação dos soldados de suas residências. Estas crianças eram tão fiéis e prudentes, que os soldados não podiam convencê-las a dizerem onde poderiam achar o Livro Sagrado.
Certo dia anunciou-se numa casa: "Os soldados estão vindo para cá." Estava presente apenas uma jovem menina, ocupada em amassar o pão. Ao ouvir a voz baixa e ofegante da sentinela, a menina esperta, depressa estendeu sua massa, colocou a Bíblia no centro e rapidamente cobriu-a com a mesma, colocou-a numa forma grande e introduziu-a no forno.
Quando depois de alguns minutos, os soldados chegaram, ela os esperou à porta e, em resposta à sua demanda pela Bíblia, lhes disse calmamente que podiam investigar a casa e ver se encontravam uma. Procuraram em cada canto da cabana, mas não acharam nenhuma. Se tivessem aberto a porta do forno, teriam visto somente um pão grande a crescer.
"Muitos anos depois, o neto da heroína desta história emigrou para a América e estabeleceu-se no nordeste de Ohio. Trouxe consigo a Bíblia que sua avó salvara das mãos dos soldados. Foi desde então cuidadosamente guardada como relíquia dos dias que felizmente não mais existem. Que faria você se a polícia chegasse a sua casa e requeresse cada Bíblia que lá houvesse?
– Stories to Tell, págs. 103, 104.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BÍBLIA - A JÓIA MAIS VALIOSA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A JÓIA DE VALOR

Certa vez, uma rica senhora, que havia dissipado a sua saúde em noites de festas, de divertimentos e futilidades do mundo, sem nunca ter-se lembrado de fazer bem aos pobres e necessitados desta vida, encontra-se recostada em seu leito, recordando-se dos seus dias felizes e maldizendo a enfermidade que tanto a fazia sofrer agora. Então, chamou a sua enfermeira e lhe pediu que trouxesse o seu estojo de jóias, a fim de entreter-se, mirando-as por alguns momentos.
– Joana – disse a senhora – estas jóias fizeram muito sucesso nos salões onde as exibi. Você não gostaria de possuir algumas delas?
– Não, senhora, foi a resposta da enfermeira. Tenho jóias muito mais lindas!
– Você tem jóias mais lindas, Joana? Não pode ser. Onde é que você a guarda e por que nunca me mostrou?
A enfermeira foi, então, buscar a sua Bíblia e disse ao voltar:
– As minhas jóias estão aqui dentro, senhora.
– Aí dentro? perguntou, incrédula, a enferma. Pois, tire, que eu quero vê-las.
Então a enfermeira, abrindo a sua Bíblia, começou a mostrar-lhe o inesgotável tesouro que representava aquele livro. Falou-lhe do conforto que ele oferece aos que, servindo a Deus, sabem esperar pacientemente pela chegada do Seu Reino de paz e de felicidade.
– Pois, Joana, volveu a senhora, debulhada em lágrimas – nunca ouvi coisas tão lindas assim. Na verdade, há aí jóias mais preciosas do que as que eu tenho nas mãos. Compreendo agora; o meu tesouro é perecível, mas o seu permanece para sempre. . .
E desde então a Bíblia passou a ser o cofre predileto daquela senhora rica, que procurou aproveitar os seus últimos dias de vida distribuindo os seus bens e procurando ajudar o seu próximo.
– Tio André.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR - INSPIRAÇÃO - PODER

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O CORAÇÃO E O LIVRO
Salmo 119:97

Há um belo incidente relatado na vida da senhora Schumann, perita musicista e devota amante da nobre arte de seu esposo.

Ela dava, freqüentemente, programas depois da morte de seu marido; mas, antes de fazê-lo, lia algumas cartas de amor que recebera durante os dias de noivado. A razão para tal, disse ela, era que logo após refrescar o coração com o sentimento de amor que ele tinha tido para com ela, sentia-se melhor preparada para interpretar sua música.
O amor é o melhor de todos os intérpretes; é ele que nos ajuda a compreender as verdades da Bíblia, esse Livro que se encontra repleto da música proveniente do próprio coração de Deus. Tem em si material suficiente para mil majestosos oratórios; possui grandes salmos e hinos tão fortes e poderosos quanto o soprar dos ventos; contém muitos encantos, solenidades e cordas menores que tocam as mais sensíveis fontes de lágrimas, além de outras notas jubilosas que alcançaram as mais altissonantes barras de gesso.
Ó grande livro de música divinal Os maestros mais singulares em canto e harmonia vão encontrar em ti as suas inspirações Beethoven, Mendessohn, Haydn, Handel e Schubert inflamaram o seu gênio nesse precioso Livro. Apesar de tudo, o coração é o único intérprete competente das suas harmonias celestes; o seu teclado divino responde em doces notas quando tocado pelos dedos apaixonados do amor.

Um teólogo disse: "Eu não sei o que possa crer, porém eu creio a fim de poder saber."
Há uma citação mais elevada e verdadeira do que esta.
Podemos dizer: não sei o que possa crer, nem crer o que possa saber, mas amo para poder tanto crer como saber.
– J.T.M. Farland.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

FAROL E TOCHA - LUZ

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
FAROL E TOCHA
Êxo. 14:19

Quando nos deitamos para dormir num carro Executivo, dois fatores concorrem para apaziguar nossa mente: um é o farol da locomotiva que penetra a escuridão com seus raios possantes, demonstrando ao maquinista o estado do trilho; e o outro é o fiel funcionário que sempre cuida de manter acesas as tochas na retaguarda a fim de proteger e impedir uma colisão com qualquer outro trem que venha atrasado.

Na viagem de nossa vida necessitamos desses dois fatores essenciais: a luz que ilumina a nossa frente e a que defende a retaguarda.
Os israelitas, em sua trajetória do Egito a Canaã, encontravam-se em pânico pela perseguição que sofriam. Êxodo 14:19, 20.
Assim, em agradável estilo oriental, temos descrito o serviço duplo que a religião proporciona: fortalece o farol da mente com a fé e esperança para o futuro da viagem; providencia uma segura proteção com a experiência do arrependimento, seguido pelo perdão divino.
– Dr. Ralph W. Soekman.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DIREÇÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A DIREÇÃO CERTA
Isa. 30:21

É de grande importância andarmos pelo caminho verdadeiro; no entanto, convém notar que toda estrada possui duas direções e é preciso sabermos qual o rumo certo.
Um viajante que se encontrava nas montanhas Adirondack, em viagem para Chestertown, viu-se, ao cair da tarde, perdido numa estrada desconhecida.

Dirigindo-se lentamente a um estábulo próximo, ouve um ruído e interroga sem ver ninguém: "É este o caminho certo para Chestertown?" Não recebendo resposta, insiste ainda com sua pergunta, e lhe responde o leiteiro que estava lá dentro do estábulo: "Sim; é o caminho, porém, não sei que direção você está tomando."
– Watchmann – Examiner.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BÍBLIA - QUE ESCOLHERIA VOCÊ?

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
QUE ESCOLHERIA VOCÊ?

Um senhor rico e velho reuniu a seus criados no dia de seu aniversário e lhes ofereceu uma dádiva.
– Que prefere você? – disse ao moço que cuidava de seu cavalo. Você escolhe entre esta Bíblia e estes R$ 500.
– Senhor – respondeu o moço – eu preferiria a Bíblia se soubesse ler, porém, como não sei, Bíblia me será mais útil o dinheiro.
– Bem, pode levar, é seu.
– E você, que prefere das duas coisas: a Bíblia ou os R$ 500 – perguntou ao jardineiro.
– Minha pobre mulher está tão enferma, que necessito mais do dinheiro do que de qualquer outra coisa, respondeu o jardineiro, inclinando-se e tomando os R$ 500.
– Marta, você que sabe ler – disse o amo dirigindo-se à cozinheira – quer a Bíblia?
– Eu sei ler, senhor, porém, nunca tenho tempo para ler um livro, e com o dinheiro poderei comprar um vestido.
– Está bem: tome a prata.
Por fim, chegando-se ao garoto de recados, disse-lhe:
– Roberto, você quer os R$ 500 para renovar o teu terno, que já está velho, ou a Bíblia?
Agradeceu a oferta em dinheiro, mas aceitou a Bíblia.
– Minha querida mãe tinha o costume de ler e ensinar-me que a Lei de Jeová é melhor que todo o ouro e a prata. Se o senhor me permite, escolherei o bom livro.
– Deus o abençoe e faça com que a sua boa escolha lhe traga riquezas, honras e uma longa vida.
O rapaz recebeu-a; e ao abri-la um pedaço de ouro caiu ao solo; voltando com presteza as folhas, achou entre elas muitos cheques, enquanto os outros três criados, compreendendo a sua má escolha, foram embora cabisbaixos e pesarosos.
– Semeador.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BÍBLIA - PODER - INFLUÊNCIA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHO

Anos atrás circulou, em vários países, que os nativos se haviam levantado contra a agressão européia em certos pontos das Ilhas do Mar do Sul, sendo enviada uma comissão real a fim de investigar o caso. Esses estranhos rumores surgiram em torno da trágica morte do Sr. Bell, funcionário de certo distrito, e de seu auxiliar, Sr. Lilies, na Ilha de Malaita, no grupo de Salomão.
O cavalheiro que presidia essa real comissão chegou ao local da desordem e começou suas investigações. Foi ter, afinal, às ilhas chamadas Salomão Ocidental, e Ragoso, foi chamado para falar em favor dos chefes dessas ilhas.
O emissário, ansioso de conhecer os íntimos pensamentos desses nativos, dirigiu-lhes três perguntas. Primeira: Eram os nativos mais felizes em seu primitivo estado, isto é, antes da chegada do homem branco, do que agora? Segunda: Tinha alguém de seu povo desejos de volver àqueles costumes pagãos? Terceira: Desejavam eles que o país ficasse inteiramente em seu poder, sendo retirados os estrangeiros?
Kata Ragoso começou sua resposta fazendo uma viva descrição das condições predominantes naqueles antigos dias. Contou como o povo vivia então em constante temor, pois eram caçadores de cabeças, e antecipavam naturalmente a vingança. Viviam constantemente preparados para um súbito ataque e, em vista disto, não tinham nenhum lugar fixo de habitação, morando bem próximo de suas plantações. Seus ritos religiosos exigiam o sacrifício de criaturas humanas. Havia doenças, e centenas de seus filhos morriam antes de um ano.
"Não, senhor" – disse ele – "nós não éramos felizes naqueles dias." Descreveu então a mudança que se operara com o advento do homem branco. Mas muitos desses brancos estrangeiros roubavam seus amigos e parentes e os levavam para trabalhar em plantações em outras terras e ninguém os via mais. Foi uma época bem sombria, aquela, na história das ilhas do Sul do Pacífico. Mas tão ansiosas estavam essas pessoas para adquirir machados de ferro ou de aço que fariam qualquer coisa a fim de os conseguir, e em sua decisão de assim fazer muitos eram apanhados em armadilhas, indo parar no porão dos navios do homem branco. Os que ficavam, naturalmente, procuravam vingar-se, e muitas tripulações foram trucidadas e os navios postos a pique naquelas lagunas.
Então chegaram os missionários e o governo estabeleceu seu sistema de controle que, gradualmente, operou uma mudança. E Ragoso se expressa nas seguintes palavras:
"Vós chegastes com vossos canhões e nós vos enfrentamos com as nossas lanças, mas havia falta de confiança de parte a parte, até que, finalmente..." Apanhando então a Bíblia à vista de todos os presentes, disse: "Senhor, foi a vinda deste Livro que operou a verdadeira mudança na vida de meu povo. A história deste Livro tem sido uma inspiração para nós. Temos procurado seguir o exemplo do Homem deste Livro; e hoje, senhor, não nos encontramos como inimigos, mas como amigos."
Ao mesmo tempo em que o chefe estava falando, numa ilha próxima as moças e crianças estavam cantando, e pareceu agradável a todos os presentes ouvir aquele cântico, e observar a confiança com que fruíam a mútua convivência.
"Olhai!" – disse Ragoso – "Aqueles rapazes e meninas não estão atemorizados hoje. Vivem em casas limpas, e em aldeias bem estabelecidas. Têm igrejas e escolas e não há o temor de vinganças. Ninguém carrega lança ou escudo. Aqueles dias já passaram e apreciamos a obra realizada pelos missionários, o governo, e os comerciantes, e o auxílio médico que nos tem sido dispensado. Outrora muitos de nossos filhos morriam por falta de cuidados médicos; hoje estão recebendo o necessário tratamento. Sabem ler, escrever e comunicar-se uns com os outros.
"Não, senhor, não há um único homem em todo o meu território que deseje voltar aos dias de outrora, mas foi a história deste Livro que nos tirou as lanças e espingardas, nossas armas de guerra, tornando-nos homens e mulheres transformados. Por causa disto não temos nenhum desejo de volver aos costumes e condições daqueles antigos dias, nem que nossos missionários, o governo e os comerciantes nos sejam tirados. Estamos preparados para fazer nosso trabalho de maneira que não somente auxilie o homem branco, mas o inspire a ajudar-nos também. Necessitamos de coisas que os brancos nos podem dar. Apreciamos o fato de o Evangelho nos ter tornado melhores. Ele nos concedeu o direito de viver sob melhores condições."
O chefe da comissão declarou, posteriormente, que, ao ouvir Ragoso traçar resumidamente a história de seu povo, sentiu comover-se-lhe o próprio coração ao ver o fruto dos princípios missionários revelados na vida de um tal homem.
Ragoso tem permanecido fiel e firme à causa de Deus, e através dos muitos meses de guerra, tem procurado estimular seu povo a permanecer fiel, procurando sempre, em toda a sua obra, dilatar a causa da verdade, a causa de Deus a quem ele agora serve com amor.
– N. Ferris.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BÍBLIA - BRILHO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
AQUELA ÚNICA FACE
João 5:39

Tenho ouvido falar de uma fotografia da Constituição dos Estados Unidos, muito bem gravada em cobre, de forma tal que ao ser contemplada de perto não se pode discernir mais do que alguma coisa escrita, porém, ao longe, deixa transparecer o rosto de George Washington. A face do grande americano destaca-se na sombra das letras, o que impede, a certa distância, a leitura das palavras ali gravadas.
Do mesmo modo nós contemplamos as Escrituras. Digam os homens o que quiserem desta ou daquela idéia da Bíblia, se a contemplarmos com fé, veremos brilhando no meio dela a face de Jesus Cristo.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BÍBLIA - INFLUÊNCIA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A INFLUÊNCIA BÍBLICA
Salmo 119:50

Você já ouviu alguém dizer que era um desgraçado inveterado, um incômodo para o mundo e para a sociedade, até o dia em que começou a estudar matemática e aprendeu a tabuada de multiplicar, tornando-se, desde então, feliz, como que sentindo um desejo imenso de cantar continuamente por ter a alma cheia de paz e de triunfo?
Você já ouviu alguém atribuir o seu libertamento da intemperança, do vício e do pecado à ciência da matemática ou à geologia? Milhares, porém, podem dizer: "Eu era um perdido; quebrei o coração de minha pobre mãe; estava arruinado, não tinha lar; mas achei abrigo nas promessas da Bíblia", Muitos irão até contar as palavras divinas que se apegaram em suas almas.
E ainda hoje esse Livro está operando tais milagres. Se perguntarmos ao cético se ele conhece algum outro Livro que transforme uma vida de sofrimentos em prazer e alegria, talvez responda que sim; no entanto, se lhe fizermos o pedido de um volume, esperaremos em vão por ele.
– Pittsburgh Christian Advocate.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ARREPENDIMENTO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
VOCÊ NUNCA SE ARREPENDERÁ:

De ter refreado a língua quando você ia dizer o que não convinha, ou não era certo.
De ter formado o conceito sobre o procedimento de alguém.
De ter perdoado a quem lhe fez mal.
De ter cumprido a tempo uma promessa.
De ter sofrido com paciência as injustiças de seus companheiros, e, talvez, dos de sua casa.
De ter dirigido palavras bondosas aos pobres, tristes e aflitos.
De ter simpatizado com os oprimidos.
De ter pedido perdão por uma falta cometida.
De ter recusado ouvir contos inconvenientes e deixar de ler livros da mesma natureza.
De ter acolhido com prazer leituras, pensamentos e discursos edificantes.
De ter refletido sobre o que vai dizer, antes de falar.
De ter sido honrado em tudo e com todos.
Porque assim procedendo você se tornará "o exemplo dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza."
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ARREPENDIMENTO


Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
TEMOS DE ABANDONAR O PECADO
Prov. 28:13
Pediu-se um dia a um soldado que definisse o arrependimento. Respondeu, baseando-se em sua própria experiência: "O Senhor me disse: Alto! Atenção! Meia volta à direita, volver! Ordinário, marche! e isso foi tudo." Eis aí um modo simples, direto e moderno de dizer a mesma coisa que o sábio escreveu em nosso verso de hoje: "O que . . . deixa (seus pecados) alcançará misericórdia."
M.R. Vicente descreve o verdadeiro arrependimento como "tristeza convertida em ação". Declara Martinho Lutero: "Não voltar a fazê-lo, é o mais legitimo arrependimento."
– Meditações Matinais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ARREPENDIMENTO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
ARREPENDIMENTO
Sal. 38:18
Um jovem falava com o grande evangelista Moody, sobre o arrependimento. – Isso nunca me fulminou – disse o moço.
– Que quer o senhor dizer?, perguntou Moody.
– Ora – respondeu o jovem – a alguns ele fulmina e a outros não. Tenho visto muitos se arrependerem e se colocarem ao lado de Cristo, mas eu mesmo nunca me senti fulminado.
Aquele moço tinha a idéia errada de que o arrependimento fosse coisa que fulminasse, como o raio. Isso, naturalmente, não é verdade. O arrependimento não é uma emoção. É uma profunda convicção de se haver cometido um mal. Leva a pessoa a volver-se para Deus, a fim de ser purificada do mal.
– Meditações Matinais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ARREPENDIMENTO

ARREPENDIMENTO

ARREPENDER-SE OU PERECER
Lucas 13:3

Um menino tinha assistido a uma reunião de avivamento à moda antiga, e ao voltar para casa disse à mãe, referindo-se à reunião da noite:
– Mamãe, o Sr. Fulano se convenceu de seu pecado, mas ele não vai encontrar a paz de Deus esta noite.
– Por que não, meu filho? – perguntou a mãe.
– Porque ele, na reunião, só se ajoelhou com um joelho, e não encontrará paz enquanto não se ajoelhar com os dois.
Unicamente quando a convicção e a verdadeira tristeza pelo pecado nos prestam com ambos os joelhos em terra, e reconhecemos que, sem Jesus, nossa condição é incapacidade e desesperança – unicamente então é que nos achamos no caminho seguro que leva ao Céu.
– Meditações Matinais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

VÍCIOS - O JOGADOR

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O JOGADOR

Era meia-noite quando abandonou a mesa de jogo e tinha perdido toda sua fortuna. Instintivamente tomou o caminho de casa. A cabeça lhe ardia e um enorme peso lhe esmagava o cérebro. Pensou em sua família, em sua esposa que naquela hora da noite deveria esperá-lo, tremendo de frio, aflita, junto ao berço do filhinho adormecido.
"Que lhe daria?" pensava ele enquanto percorria o caminho para casa. Ao chegar, com mão trêmula pôs a chave na fechadura e tremeu ainda ao escutar o ruído da porta, semelhante a um gemido.
A voz do remorso se fez ouvir em sua consciência, num grito plangente e sentiu como se um punhal lhe atravessasse as entranhas.
– Era você? – perguntou-lhe a esposa e no mesmo instante, reconhecendo-o, ela o abraça e o beija.
Repara! Que coisa horrível! Estive pensando que você tinha perdido tudo e que já não tínhamos um cantinho onde colocar o berço do nosso filho... Que tolice, não é verdade?...
E ela lhe dizia tudo isso com o olhar fixo no seu, estendendo-lhe as mãos, feliz pela sua presença.
– E, se fosse verdade? – ele responde em tom frio e seco como o daquele que, reconhecendo suas faltas, procura fugir ao castigo, fazendo sentir a superioridade de suas forças materiais.
A mulher permaneceu com os olhos muito abertos, quase pasmada, porque havia pressentido que uma desgraça iria alcançá-los. Logo, porém, com uma mão apoiada no berço do filhinho, disse:
"Que importa? Uma mulher sempre encontra algo para alimentar seu filho."
Havia tanta autoridade em sua atitude, tanta resolução em seu semblante, que o miserável esposo, caindo de joelhos, exclamou, com lágrimas nos olhos: "Perdoe-me"

Desde esse dia Tomas foi o melhor dos esposos e o mais honrado dos homens. Vencido pela atitude de uma mãe – a mãe de seu filho –, não quis ser menos do que ela. E, infatigável no trabalho, recuperou a fortuna perdida.
– León Tolstoi.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - RESULTADOS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A CADEIRA ALTA E A CADEIRA ELÉTRICA

Ao ensinarmos a criança a dar valor à vida e a compreender os efeitos nocivos do álcool, acharemos que o momento mais propício para começar com tal ensino é quando ela ainda é sensível e não depois que alguém lhe tiver dado alguma bebida forte e se lhe der a entender que fez algo próprio de adultos.
Ao examinarmos detidamente esses problemas sociais, chegaremos a notar que não seria preciso empregar avultadas somas de dinheiro para trabalhos de correção. Mas esse dinheiro poderia empregar-se em obras de proteção e educação de crianças antes que cheguem a compreender a vida. O lugar onde se deve deter o crime não é na cadeira elétrica, mas na cadeirinha alta do bebê. –
J. Stanley Sheppard.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

TEMPERANÇA - DOMÍNIO PRÓPRIO - CAROÇO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
TEMPERANÇA

Certo homem, muito conhecido por sua bebedice, foi convidado pelo pastor John Abbot a assinar o compromisso de abstinência Prometeu fazê-lo "a seu modo", e fê-lo nestas palavras: "Comprometo-me a não mais beber bebidas alcoólicas pelo prazo de um ano."
Perto do fim desse ano compareceu ele foi de novo a uma reunião de temperança, sem que tivesse uma só vez tomado um gole de bebida.
– Não vai assinar de novo? – perguntou-lhe o Dr. Abbot.
– Sim, respondeu o interpelado, se me permite fazê-lo a meu modo.
Assim dizendo, escreveu: "Assino este compromisso válido para novecentos e noventa anos; e, se eu viver até lá, eu o farei pelo resto da vida!"
Alguns dias depois, foi visitar o taberneiro, que lhe deu as boas-vindas ao seu antro.
– Ah, meu senhor – diz o antigo beberrão, como se sentisse uma dor – tenho um grande caroço aqui do lado!
– Isto é porque você deixou de beber, volveu o taberneiro; você não vai viver muito tempo, se continuar assim...
– Será que a bebida me tirará este caroço?
– Como não? E se você não beber, logo vai ter outro caroço, do outro lado. Vamos lá, vamos tomar um trago juntos! E dizendo isso, o taberneiro foi enchendo duas taças de uísque.
– Acho que não vou beber, disse o antigo bebedor, especialmente se com isso me vai nascer outro caroço e pois este caroço, afinal de contas, não é tão incômodo...

Falando assim, o homem tirou do bolso aquele caroço – uma carteira recheada de cédulas – e lá se foi porta afora, deixando desenxabido o taberneiro.
– 6.000 Sermon Illustrations.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - LIBERTAÇÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
LIVRADO DOS HÁBITOS DE INTOXICAÇÃO
Dan. 6:22

Pela sua morte e ressurreição nosso Senhor Jesus Cristo conquistou os inimigos que impediam nossas vidas de serem cheias do Espírito.
O Dr. C.B. Schofield teve uma experiência de vitória que é muito interessante. Ele disse:

"Uma semana após a minha conversão, faz trinta anos, passei pela vitrine de uma casa de obras de arte em S. Luiz e vi um grande quadro de Daniel na cova dos leões. O profeta tinha as suas mãos voltadas para trás, atendendo ao chamado do rei, e os leões cercavam-no todos com as cabeças erguidas.
"A única coisa de que eu tinha um temor mortal naqueles dias era voltar aos meus velhos pecados. Antes de aceitar a Cristo eu era um ébrio, de forma que não tinha nenhuma força para controlar o desejo de tomar qualquer bebida que me viesse às mãos. Chequei a ter medo de um bar ou salão de hotel e assim, quando notava que estava me aproximando de qualquer clube, fazia uma grande volta. Achava-me em contínua tormenta de dia e de noite.
"Não houve quem me dissesse alguma coisa sobre o poder conservador de Jesus Cristo. No entanto, ao ver aquela gravura uma grande fé e esperança penetraram no meu coração. Reconheci então que o mesmo Deus de Daniel era capaz de livrar-me de todos os hábitos, por mais arraigados que já estivessem em mim. E, destarte, pude sentir feliz descanso no Salvador." – The Sunday School World.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - DISCURSO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O DISCURSO DE UM BÊBADO

Entrou um vagabundo num bar, pedindo bebida. Foi atendido, e no ato de tomá-la, um jovem entre os presentes lhe disse: "Faça um discurso, é licor muito pobre que não desenvolve a língua do homem." O vagabundo tomou apressadamente a bebida, e quando começou a fazer efeito, dirigiu-se às pessoas ali presentes, erguendo-se com uma graça e dignidade que não puderam ocultar o seu desejo e seus farrapos.
"Meus senhores", disse, "contemplando a vocês esta noite, parece-me enfrentar o negro quadro da minha juventude. Este rosto desfigurado que vocês vêem foi tão limpo e são como o de vocês. Este corpo tremente e mutilado foi outrora galhardo e digno como é o seu.
"Tive também os meus amigos, um lar e boa posição. Tive uma esposa tão bela como o sonho de um artista, mas lancei a inapreciável pérola da sua honra e de seu respeito num copo de vinho, e, como Cleópatra, ao vê-la dissolver, a consumi na desgraçada bebida. Tive filhos belos e puros como a flor da primavera, mas os vi murchar debaixo da incandescente maldição de um pai bêbado.
"Tive um lar onde o amor acendia a chama sobre o altar e oficiava perante ele, porém apaguei aquele fogo santo e em seu lugar deixei trevas e desolação. Tive ambições e aspirações que subiam tão alto quanto a estrela da manhã, mas as extingui esquecendo-me delas. Sou agora um esposo sem esposa, pai sem filhos, vagabundo sem lar, um homem com todas as ambições e esperanças mortas."
O vagabundo parou de falar, das suas mãos caiu o copo, espatifando-se no chão. As venezianas da venda abriram-se e violentamente se fecharam. Quando os presentes levantaram a vista, o vagabundo havia desaparecido.
– Tradução de J.V.D.S.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - RESULTADOS


Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A OBRA FUNESTA DA TABERNA

Mocidade!
A taberna é o lugar onde se forjam os projetos que favorecem a corrupção social.
O assassino vai à taberna e lá prepara seus planos sanguinários.
A polícia vai à taberna buscar o delinqüente.
A taberna envelhece o trabalhador honrado.
A alegria e a frescura da juventude, desvanece-as a taberna.
A taberna causa mais horrores que a própria guerra.
A taberna é o inimigo maior da felicidade.
A taberna entorpece o adiantamento moral e material dos indivíduos e dos povos.
Caros jovens: apartem-se da taberna; não tomem nunca bebidas que contenham álcool, e vocês se desenvolverão sadios, alegres e fortes de corpo e de espírito, condições essas necessárias para ajudarem a seus pais e servirem a pátria, que de vocês tanto espera.
– Hilário Sanz.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - REMÉDIO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
UM REMÉDIO PRÁTICO

Um homem tinha o triste hábito de beber conhaque. Sentia-se cada vez mais escravo desta bebida. Então pediu a seu médico um remédio que o libertasse.
O médico trouxe uma grande garrafa.
– Eis o remédio, disse – porém é veneno violento! Quando esta garrafa estiver vazia, lhe trarei outra. No primeiro dia ponha uma só gota no seu copo de conhaque; no segundo dia, duas gotas, e assim par diante. Não tenha receio deste veneno; o senhor vai se acostumar bem. Logo poderá tomar um copo cheio. E não se perturbe se o conhaque pouco a pouco mudar de cor e se tornar mais claro; é um efeito do veneno.
O tratamento deu resultado maravilhoso: o veneno acabou por ocupar todo o lugar e o conhaque por perder o lugar. O doente viu que agüentava perfeitamente o aumento gradual da dose do veneno e estava se sentindo melhor de saúde. Em pouco tempo ficou curado e a inclinação irresistível para a bebida tinha desaparecido.
A esposa toda contente chegou-se ao médico para lhe dar o conhecimento do resultado magnífico e lhe exprimiu a sua viva gratidão. Estupefata, ouviu dele que o veneno era água.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

FORÇA DE VONTADE

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

"QUERER É PODER"

Um belo exemplo de abnegação e coragem vemos na seguinte história:

Quando Quebec estava para ser tomada, o oficial que dirigia a luta foi ao mais velho general subordinado e perguntou se era possível tomar a cidade. Esse disse: "É impossível". O outro general disse: "É bem difícil". Então o comandante-em-chefe foi ao último general, o mais moço, e este disse: "Quero tomá-la ou morrer". O que o marechal queria era um homem de coragem e achou-o no mais novo.
Lincoln quer ser um homem neste mundo e tomando emprestados livros os lê perto do fogo até a madrugada; escreve e faz contas com carvão sobre a madeira, tornando-se o homem mais eminente da sua época.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - PLACA CAÍDA

"SUA PLACA ESTÁ CAÍDA, SENHOR"

João era um menino pequeno, mas sério e pensativo, e tinha muito interesse na obra da Sociedade de Temperança. Um dia andava pelas ruas da cidade pensando nas lições da reunião da liga a que acabava de assistir.
Aproximando-se do bar que havia na esquina, viu algo repulsivo: um homem embriagado e caído na porta do botequim. Fitou o homem com pena, e então veio-lhe repentinamente um impulso. Avançou resolutamente e entrou sem vacilar.
O assoalho do bar estava coberto de serragem e o ar impregnado de fumaça. Ouvia-se um murmúrio de vozes misturado com o tilintar dos copos. O pequeno aproximou-se do balcão, atrás do qual estavam diversos empregados, bateu e um deles debruçou-se sobre o balcão e perguntou, franzindo a testa: "O que você quer aqui, menino?" "Sua placa está caída, senhor", respondeu João ousadamente. O taberneiro ficou surpreendido, e enxugando as mãos saiu do lugar em que estava e acompanhou o rapaz.
"Venha, vamos ver", disse.
Quando chegaram lá fora, lançou um olhar às grandes placas de bronze que estavam em ambos os lados da porta bem seguras e brilhantes, e então voltando-se para o menino disse asperamente: "Do que você está falando, menino? as placas estão aqui!" Ele falou em voz tão alta que várias pessoas que passavam pararam para escutar, e João disse, mostrando o desgraçado bêbado, por quem o taberneiro tinha passado:
"Esta é a sua placa, senhor." E para confusão do taberneiro, um espectador disse com entusiasmo: "Tem razão. filhinho".
– J. G. Frederick.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DINHEIRO - VÍCIOS - PRIORIDADES

O QUE A AJUDA PRÓPRIA E A FRUGALIDADE PODEM FAZER

Um colega de escola do milionário Russell Sage veio um dia e lhe disse: "Sr. Sage, as coisas não me têm saído muito bem, e por amor da antiga amizade peço que me ajude". Sage respondeu: "Bebe, o senhor?" "Sim, às vezes", foi a resposta. "Então não beba durante doze meses e depois volte", disse o milionário.
Durante doze meses não bebeu e voltou. Sage o olhou com agrado e perguntou: "O senhor joga?" "Às vezes jogo um pouco, mas não muito." "Bem", disse Sage, "vá e não jogue durante doze meses e então volte." Ao cabo de doze meses apareceu e Sage lhe perguntou: "Fuma o senhor?" "De certo". "Vá e não fume durante doze meses e torne a voltar", disse o milionário. Mas ele nunca mais voltou.
Um de seus amigos lhe perguntou: "Não voltou mais para ver o Sr. Sage?" "Não fui porque não precisava mais ir. Tenho todo o dinheiro de que necessitava. Depois de deixar de beber, jogar e fumar, foi-me possível fazer os negócios que queria, sem ajuda."
– Glórias da Cruz.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

EMBRIAGUEZ - REMANDO EM VÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
REMANDO EM VÃO

Conta-se a história de que viviam, numa cidade, dois amigos que se entregavam constantemente à embriaguez.
Certo dia, ao cair da tarde, atravessaram um enorme rio que havia naquelas cercanias, a fim de irem a uma taberna que ficava na outra margem, onde permaneceram até alta noite, quando já surgiam os alvores da manhã.
Era ainda escuro. Cambaleantes, tomaram o barco para voltar.
O efeito alcoólico manifestava-se consideravelmente em cada um, enquanto, incansáveis, remavam hora após hora.
Não conseguiam atingir a outra margem. Estavam gastando o dobro do tempo do que quando foram.
Em dado momento, diz um ao companheiro:
– Escute, você desamarrou o barco?
– Não, responde ele.
– Nem eu, diz o outro.
Compreenderam, então, que nem um nem outro tinha se lembrado de desamarrar o barco. Eles se achavam tão desorientados que remavam, remavam em vão, sob o domínio do álcool, sem avançarem um metro do lugar em que estavam.
– B. Morais.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

BEBIDA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
PORQUE ELE NÃO SABIA BEBER

Num banquete realizado em Nova York durante a visita do grande cirurgião Lorenz, vários jornais fizeram-se representar pelos seus repórteres, que registraram as seguintes palavras do estimado visitante: "Não posso dizer que seja propagandista da temperança; no entanto, sou um cirurgião. Meu sucesso depende da clareza de minha mente, da firmeza de meus músculos e da estabilidade de meus nervos. Ninguém pode tomar líquidos ou bebidas alcoólicas sem turbar esses poderes físicos. Como um cirurgião não posso beber."
do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O ANIMADOR DE FESTAS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O ANIMADOR DAS FESTAS

Agora é abstêmio, porém há algum tempo não o era. Certo dia, saiu a dar uma volta em seu carro. Tinha bebido uns tragos. Não estava embriagado, porém havia tomado o suficiente para sentir-se alegre, feliz e temerário. Na estrada, propôs-se a assustar seus companheiros, passando o mais perto que podia dos carros que vinham em sentido contrário. Sem dúvida, uma de suas aventuras não saiu tão bem como as demais. Eis o que ele mesmo conta:
"Com dois copos de cerveja transformava-me em animador de festas. Na manhã do piquenique não bebi mais do que dois copas, o suficiente para fazer parecer-me divertido, passar de raspão nos carros que vinham em direção contrária, e fazê-los sair do caminho! É tão interessante divertir-se um pouco enquanto se vai pela estrada!
"Por fim, nos aproximamos de um caminhão grande, porém seu motorista não o afastou do caminhão. Os diários não necessitaram mais que cinco linhas para referir o acidente, pois não houve mortos. Porém todos recebemos uma boa sacudidela e meu filho ficou bastante ferido.
"Agora sou sempre sóbrio. Continuo sendo o animador das festas, porém tão-somente num lugar: ao redor da cadeira de inválido de meu filho, que não deve ver senão rostos alegres. Como resultado daquele acidente, meu filho jamais voltará a andar."
– Adaptado.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ÁLCOOL - TRISTES RESULTADOS

ÁLCOOL – SEUS TRISTES RESULTADOS

A GARRAFA QUE TUDO CONSOME

Certo dia, um menino de poucos anos achava-se diante de uma moradia humilde, contemplando uma garrafa que tinha entre as mãos e murmurando: "Estarão dentro desta garrafa os sapatos, como disse mamãe?" Por fim, depois de dar muitas voltas, tomou uma pedra e quebrou-a. Ao ver que não tinha nada dentro, espantado do que acabava de fazer, atirou-se ao solo e começou a chorar de tal maneira, que não ouviu os passos de alguém que se aproximava. Então ouviu uma voz que lhe perguntou com acento severo;
– Que aconteceu?
– Ao ouvi-la, o pequeno levantou o rosto assustado. Era seu pai.
– Quem quebrou a garrafa? – perguntou o homem de mau humor.
– Fui eu! – exclamou o menino quase afogado pelas lágrimas.
– E por que você a quebrou?
O menino fitou com surpresa seu pai. É que na voz do menino havia algo a que o pai não estava acostumado; algo de compaixão que havia sentido, quiçá pela primeira vez, ao ver aquele pobre ser inocente e débil, dobrado quase pela desolação sobre os restos da garrafa.
– Eu queria – murmurou o menino – ver se havia dentro um par de sapatos novos... porque os meus estão velhos e mamãe não pode comprar...
– Quem disse a você que havia sapatos nessa garrafa?
– A mamãe!... Sempre que lhe peço que me compre sapatos, ela diz que meus sapatos, minha roupa, e muitas outras coisas estão no fundo de uma garrafa... e eu queria ver se era certo... Mas não farei mais.
– Está bem, filhinho – disse o pai, pondo a mão sobre os cabelos encaracolados do menino.
Alguns dias mais tarde, o pai entregou ao menino um pacotinho dizendo-lhe que o abrisse. Ao abri-lo o menino lançou um grito de alegria.
– Sapatos novos! – exclamou: – Estavam dentro da garrafa?
– Não, meu filho – respondeu o pai com doçura. Antes todas as coisas iam perder-se no fundo da garrafa. As que deixei nelas será difícil tirá-las, porém, com a ajuda de Deus, não voltarei a deixar nada futuramente.
– Escolhido.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DEUS OU RIQUEZAS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
SERVIR A DEUS OU AS RIQUEZAS?
Mat. 6:24

O termo "mamon" quer dizer riquezas. Era o nome de um ídolo adorado como o deus das riquezas. Talvez os judeus nunca tenham adorado esse ídolo, mas empregavam a palavra para significar riqueza.
"Praticar boas ações em nome de Jesus, e viver para ele dia a dia, há de trazer-nos galardão no Céu. Estas coisas, mostra-nos Jesus, serão depositadas em nosso favor em cima no céu, até ao dia em que formos viver com Ele. Devemos buscar fazer com que tudo reverta para Jesus aqui em baixo, para podermos receber abundante recompensa no porvir; e no próprio fazer essas boas obras aqui, fruiremos, ao mesmo tempo, a mais profunda alegria em nosso coração.
"Uma das piores armadilhas que Satanás prepara para as pessoas, é fazê-los cobiçar as riquezas e tesouros deste mundo, os quais não poderão levar consigo ao partir. Ai! quantos dos que têm amontoado grandes riquezas aqui, não passam de pobres mendigos quando chamados a comparecer diante de Deus!
"Jesus diz: 'Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração'. Quão pouco a maioria pensa em Sua causa e nas necessidades dos que nos rodeiam, em comparação com as coisas que queremos para nosso próprio prazer! Quanto do que adquirimos é apenas para nossa satisfação egoísta, ou para economizar para o futuro! 'Quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus" (Col. 3:17), disse o apóstolo Paulo. O viver assim é entesourar no céu. É pôr riquezas no banco do céu, das quais fruiremos por toda a eternidade."
– Children's Gospel Commentary.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ECONOMIA DO TEMPO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

A ECONOMIA DO TEMPO

Havia um colono que era conhecido por sua extrema economia. Aconteceu que certo dia caiu numa cisterna, mas, sabendo nadar, manteve-se sobre a superfície d'água e a seus gritos veio correndo sua esposa que lhe disse:
– Vou tocar o sino do meio dia e os rapazes que estão na lavoura virão ajudar você a sair.
– Que horas são? perguntou ele.
– São onze horas.
– Então não os chame; deixe-os trabalhar até ao meio dia. Eu sei nadar e conservar-me-ei sobre a água até que venham.
– O Colportor.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

GLÓRIA OCULTA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
GLÓRIA OCULTA
Prov. 2:4

Muitos tesouros escondidos são, às vezes, revelados por formas bem estranhas.
Ocorreu um caso interessante em Londres: numa velha igreja construída pelo Sr. Christopher Wren, arquiteto de St. Paul's, descobriu-se um belo teto pintado pelo famoso artista Sir James Thornhill, há duzentos anos.
Apesar de ser um artista de verdadeira distinção, o seu trabalho, que era em geral de gênero decorativo, tem sido estragado com o decorrer dos anos; torna-se, portanto, maravilhoso encontrar-se uma obra sua depois de tanto tempo.
A beleza da pintura do teto foi revelada com a queda de uma laje que abriu uma entrada aos raios do Sol. H se colocam algumas lâmpadas de forma tal que, estando acesas, deixam transparecer ao visitante a beleza daquela obra de arte, por tantos anos desconsiderada.
A vida também está cheia de semelhantes revelações. Um raio de luz pode, muitas vezes, descobrir coisas inesperadas e em lugares onde talvez ninguém as imaginasse.
A viúva pobre que deu suas moedinhas, provavelmente havia estado a fazer ofertas e coisas semelhantes por muitos anos sem que o resto do mundo o soubesse.
Um dia, no entanto, aconteceu que o raio revelador iluminou sua vida e agora por todas as partes onde o Evangelho é pregado se menciona aquela ação amável e tão bela.
Há casos, todavia, em que o raio não brilha mas a beleza, embora oculta, lá se encontra.
Neste mundo moderno geralmente a luz é focalizada sobre as coisas inaproveitáveis, enquanto os atos nobres são postos às escuras.
É bom pensarmos nas vidas honestas e louváveis que nunca foram reveladas e lembremo-nos de que "aquele dia" há de raiar em breve quando tudo será descoberto, seja bom ou mau.
Grande revelação haverá!
– Christian Herald.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

OFERTAS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
O "AMÉM" FICOU PARADO . . .

Um velho pregador, num culto de oração, orava da seguinte maneira:
– Senhor, ajuda-nos a confiar-Te nossos corpos.
– "Amém", responderam todos com o mesmo calor de sempre.
– Senhor, ajuda-nos a confiar-Te nosso dinheiro.
A esta petição, o "amém" não saiu dos lábios.
Não é verdadeiramente estranho que quando a religião toca nos bolsos de algumas pessoas esfria nelas o entusiasmo e faz emudecer seus lábios?
– Estandarte Cristão.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

O RESULTADO DA NEGLIGÊNCIA

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
RESULTADO DA NEGLIGÊNCIA

Numa furiosa tempestade no mar, um navio de emigrantes foi arrastado para longe de sua rota, e soçobrou perto de uma ilha desabitada. Os passageiros conseguiram escapar a nado para a ilha e salvar algumas coisas do navio, entre elas algum alimento, ferramentas e sementes. O solo da ilha era fértil e o clima ameno.
Não sabendo quanto tempo levaria para lhes vir socorro, os homens resolveram plantar as sementes imediatamente, sem perda de tempo. Antes disso, porém, um grupo de pessoas que tinha penetrado no interior da ilha, para ver os recursos que havia, avisou que haviam encontrado ricas jazidas de ouro.
Imediatamente se esqueceram de tudo o mais, mesmo da semeadura, e todos correram a cavar a terra em busca de ouro. Como se alegraram quando viram o monte de ouro bruto! Estariam ricos, quando o navio de socorro viesse buscá-los.
Mas passou o Verão, e a horta ficou por ser feita. Demasiado tarde viram que haviam negligenciado a coisa mais necessária – sua provisão de alimento. Febrilmente puseram-se a lançar as sementes, mas chegou o inverno. O suprimento que tinham trazido do navio soçobrado acabou-se e na ilha não se encontrava alimento bastante para todos. Quando se tornavam cada vez mais fracos, seus olhos pousaram naquele monte de ouro. De que lhes adiantava agora, que estavam à beira da morte? O mais rico tesouro do mundo não lhes servia de alimento agora.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMBIÇÃO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
AMBIÇÃO
Jó 1:21

Ablávio, o maior dignitário de Constantino Magno, não pensava noutra coisa senão em ajuntar dinheiro; jamais pensava na morte ou no Céu. Um dia, o imperador, tomando-o pela mão, disse-lhe: "Quando acabaremos, meu caro Ablávio, de acumular tesouros na Terra?"
Depois, traçando na areia uma sepultura, acrescentou: "Ajunta, se você puder, todas as riquezas do mundo, porque você não terá na morte isto que aqui você vê, caso o sepultem os homens."
Triste verdade, terrível prognóstico! Ablávio, depois de morto, foi cortado em pedaços, nada deixando que se pudesse levar ao túmulo. "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá."
– Lição dos Fatos.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

RICO PARA COM DEUS

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
RICO PARA COM DEUS
Luc. 12:20, 21

Um negociante descansava em sua cadeira predileta, uma noite de inverno. Enquanto o fogo flamejava e crepitava, meditava no futuro. De repente, sentiu que alguma coisa estava ao pé dele. Sobressaltado, ergueu os olhos para o rosto de um estranho. "Senhor", começou ele a dizer, "vim para dar-lhe qualquer coisa que deseje. Pode pedir o que quiser, e a terá." Com o rosto iluminado pelo que lhe parecia uma idéia tremenda, o negociante respondeu: "Quero ver um número do "New York Times" (O Tempo de Nova York) datado de hoje a duas semanas."
"Você o terá", prometeu o visitante, e instantaneamente foi colocado nas mãos do homem o jornal que ele pedira. O negociante folheou-o rapidamente, até que chegou à última página. Correu a vista nas colunas da página que trazia os títulos de crédito.

"Estou com a fortuna feita!", exclamou. "Posso ver como irá o mercado daqui a duas semanas. Comprarei; venderei; serei milionário dentro de quinze dias." Rabiscou algumas notas acerca das compras e vendas que desejava fazer, depois olhou o resto das páginas. A situação internacional – nada de surpreendente aí. Crimes – como de ordinário. Esportes – alguns novos recordes. Ao olhar rapidamente as colunas da página de obituário, porém, viu um nome familiar. Era o seu próprio. Com o temor a apertar-lhe o coração, leu que, três dias antes da data do jornal, ele falecera.

Como o louco no texto de hoje, o negociante nesta parábola moderna viu de repente a vida sob nova perspectiva. Sentiu como nunca antes que apenas uma pulsação se acha entre nós e a eternidade. Viu a importância de ser "rico para com Deus", de empregar os bens, não para fins egoístas, mas para beneficiar os outros. Aprendemos nós essas lições tão bem como devemos?
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

DINHEIRO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade

VALIOSA OPINIÃO DE UM FINANCISTA MODERNO

John D. Rockefeller, falecido em 1937, com a idade de 97 anos, não só freqüentava assiduamente a igreja, como, também, muitas vezes tomava a palavra nos estudos bíblicos. Num desses estudos bíblicos deu o testemunho seguinte, com respeito ao seu êxito extraordinário:
"Considero meu dever ganhar todo o dinheiro que possa ser ganho de modo honrado, mas também dar todo o dinheiro que se possa dar."
"Que é o êxito? É dinheiro? Então é muito pouco..."
"Quem é o mais pobre no mundo? Eu lhes direi: O mais pobre que eu conheço, é o que nada possui além de dinheiro."
– Kraft und Licht.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

A ESCRAVIDÃO DO DINHEIRO

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
A ESCRAVIDÃO DO DINHEIRO

Um comerciante, que ia muito bem de negócios, foi ficando cada vez mais indiferente a sua fé, à medida que prosperava financeiramente. Afinal, afastou-se inteiramente da igreja. Então o visitou um velho amigo que, depois dos cumprimentos, colocou sobre a mesa uma folha de papel, na qual estava escrita uma palavra.
– Você é capaz de ler esta palavra?
– Perfeitamente: Deus.
Então o amigo tirou do bolso uma moeda, colocou-a sobre a palavra e perguntou:
– É capaz de ler, agora, o que está escrito aí?
– Não.
– E por que não?
– Porque a moeda está encobrindo a palavra.
Então o velho falou, com toda seriedade:
– Ó meu amigo, é sempre assim: o dinheiro encobre a Deus de nossa vista. Como você ficou rico, já não enxerga a Deus nem a Sua causa. Não quer desviar-se do seu falso caminho?
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

AMOR AO DINHEIRO



AMOR AO DINHEIRO

I Tim. 6:10, 11 – "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.

O Dr. R. Newton relata a triste história de um marinheiro que se demorou numa pequena pousada na aldeia da Normândia. Pagou o jantar e o alojamento de uma noite. O proprietário e sua esposa eram anciãos e de aparência pobre. O marinheiro convidou-os a jantar com ele e durante a refeição lhes perguntou algo sobre seus familiares, principalmente sobre o filho que desde muito jovem se tornou marinheiro. Os pais supunham que estava morto, pois durante muito tempo não ouviram nada dele. Na hora de dormir, a mulher conduziu o marinheiro até seu quarto. Este lhe disse boa noite e deslizou em sua mão uma moeda de ouro. Ela mostrou ao marido e ambos se deleitaram olhando-a. Sabiam que o marinheiro possuía mais ouro. Durante a noite o assassinaram em sua cama e tomaram todo seu dinheiro.
Muito cedo, na manhã seguinte, dois parentes dos proprietários vieram perguntando onde estava o marinheiro. Ambos responderam que havia ido embora. "Não é possível – disseram os parentes – porque era filho de vocês, o filho que voltou ao lar para passar a vida com vocês. Disse-nos que permaneceria com vocês uma noite, sem dizer-lhes que era seu filho, para ver quão bondosos vocês poderiam ser com estranhos". Tinham assassinado seu próprio filho, pelo abominável amor ao dinheiro!

Quantos estão dispostos a vender sua alma ao diabo por uma bolsa de ouro!

– Keith L. Brooks.

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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

OCULTAR FALTAS


Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
OCULTAR FALTAS

Um imperador da antiga Macedônia mandou que um pintor lhe fizesse um retrato. O artista percebeu que na fronte do monarca havia uma cicatriz e sabendo que ela fora produzida por golpes que recebera em combate na defesa da pátria, compadeceu-se dele e quis ocultar-lhe a deformação da fisionomia. Como conseguiu fazê-lo? Pintou o monarca com a cabeça recostada à mão, de tal maneira que um dos seus dedos cobrisse a cicatriz. Muitas vezes a missão da caridade consiste em cobrir delicadamente os defeitos alheios.
– Respigando.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

ARRIEM OS BALDES

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
ARRIEM OS BALDES

O grande Amazonas despeja quantidade tão enorme de água doce no Oceano Atlântico, que por quilômetros e quilômetros, fora de vista da terra, em frente à foz do caudaloso rio, as águas do mar são doces como as do rio.
Há anos um navio a vela, partindo da Europa em demanda de um porto sul-americano, encontrou tantas adversidades que a travessia dilatou-se além de todo cálculo, e a água potável de bordo, não obstante todo cuidado escasseou, faltando completamente.
Algumas horas depois de acabada a última gota, o navio parado lá pelas alturas do Equador, avistou no horizonte um vapor. Quando o mesmo já se achava a distância conveniente para uma comunicação, içaram sinais, telegrafando a sua condição desesperadora: "Estamos morrendo de sede!" Imensa admiração! A resposta que no mesmo instante içou-se no mastro do vapor parecia até uma zombaria: "Água doce aí mesmo. Desçam os baldes!"
Ignoravam que se achavam na poderosa corrente oceânica do Amazonas, e que, em vez de águas salgadas, estavam cercados de água doce. Água doce com fartura infinita!
Pode ser, meu companheiro de viagem para a eternidade, que sua alma esteja bradando: "Que preciso fazer para me salvar?", e você está desconhecendo totalmente que a doce corrente do amor de Deus está lhe cercando por todos os lados. Desça os baldes!
– Guia do Viajante.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966