terça-feira, 7 de abril de 2009

ARRIEM OS BALDES

Publicada pelo Pastor Márcio Barroso dos Santos Trindade
ARRIEM OS BALDES

O grande Amazonas despeja quantidade tão enorme de água doce no Oceano Atlântico, que por quilômetros e quilômetros, fora de vista da terra, em frente à foz do caudaloso rio, as águas do mar são doces como as do rio.
Há anos um navio a vela, partindo da Europa em demanda de um porto sul-americano, encontrou tantas adversidades que a travessia dilatou-se além de todo cálculo, e a água potável de bordo, não obstante todo cuidado escasseou, faltando completamente.
Algumas horas depois de acabada a última gota, o navio parado lá pelas alturas do Equador, avistou no horizonte um vapor. Quando o mesmo já se achava a distância conveniente para uma comunicação, içaram sinais, telegrafando a sua condição desesperadora: "Estamos morrendo de sede!" Imensa admiração! A resposta que no mesmo instante içou-se no mastro do vapor parecia até uma zombaria: "Água doce aí mesmo. Desçam os baldes!"
Ignoravam que se achavam na poderosa corrente oceânica do Amazonas, e que, em vez de águas salgadas, estavam cercados de água doce. Água doce com fartura infinita!
Pode ser, meu companheiro de viagem para a eternidade, que sua alma esteja bradando: "Que preciso fazer para me salvar?", e você está desconhecendo totalmente que a doce corrente do amor de Deus está lhe cercando por todos os lados. Desça os baldes!
– Guia do Viajante.
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do livro "Mil Ilustrações Selecionadas", Dr. D. Peixoto da Silva, Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1966

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